O artigo demonstra a importância da audiodescrição, uma das tecnologias assistivas da comunicação, em contextos educacionais, no ensino de biologia. Analisamos os educandos com deficiência visual, na tradução de imagens estáticas de células no livro didático do primeiro ano do ensino médio. O estudo partiu da problemática das vivências escolares no uso de discursos imagéticos dispostos em situações didáticas. Como método, foi usado o estudo de caso na cidade do Recife-PE, através de uma entrevista com um sujeito, a partir dos critérios: ser estudante do primeiro ano do ensino médio de escola pública, ser pessoa com deficiência visual e ter idade entre 16 e 21 anos. Durante a entrevista, foram realizados a audiodescrição da imagem de uma célula do livro didático e alguns questionamentos. Nesse sentido, o estudo apontou que esse recurso é indispensável para o acesso às imagens do livro didático pelos estudantes com deficiência visual. Além disso, o processo de inclusão planejado e estruturado promove a equidade e reduz as barreiras atitudinais, o preconceito e a discriminação.
Abstract
The article demonstrates the importance of audio description, one of the assistive communication technologies, in educational contexts, in biology teaching. We analyzed visually impaired students in the translation of static images of cells in the textbook of the first year of high school. The study started from the school experiences in using imagetic discourses arranged in didactic situations. We used a case study in the city of Recife-PE, through an interview with a subject based on the criteria: to be a first-year high school student at a public school, a visually impaired person, and aged between 16 and 21 years old. During the interview, an audio description of a textbook cell the image was carried out and some questions were asked. In this sense, the study pointed out that this resource is essential for visually impaired students to access textbook images. Moreover, the planned and structured inclusion process promotes equity and reduces attitudinal barriers, prejudice, and discrimination.