Este artigo objetiva refletir sobre a teoria da inclusão educacional na perspectiva das barreiras atitudinais vivenciadas no espaço escolar. Mais especificamente, com base na leitura de Pierre Bourdieu, se discutirá o modo como referências negativas impactam o direito do acesso aos espaços escolares por pessoas com deficiência. Para tanto, com base numa análise crítica documental, propõe-se uma nova percepção sobre os aspectos sociais que promovem barreiras atitudinais e excluem pessoas cujo perfil difere do padrão populacional. Em outras palavras, o modo como a inaptidão em adequar-se a um corpo discente distante do padrão por parte das instituições educacionais faz com que os jovens com deficiências terminem tidos como inaptos para a educação formal. PALAVRAS-CHAVE: educação inclusiva, barreiras atitudinais, pessoas com deficiência.
O artigo buscou discutir as contribuições da experiência tátil com a construção e utilização de gravuras ou figuras táteis, no ensino de Biologia, voltadas para estudantes com deficiência visual. Realizamos uma abordagem interdisciplinar entre Metodologia da História e a Biologia por meio de História Oral/História de vida, na qual professoras, mediante entrevistas realizadas pelo pesquisador, relataram sobre a vida profissional e ensinaram ao pesquisador a técnica da experiência tátil. A partir das transcrições dos relatos das docentes e após analisar os retratos sociológicos e os referenciais literários, foram construídas orientações sobre quais materiais utilizar e as técnicas acerca da confecção e utilização de figuras táteis no processo de ensino-aprendizagem da pessoa com deficiência visual para a formação de imagens mentais com o uso do sistema háptico, que se tornam mais eficazes com o auxílio da audiodescrição. Assim como práticas que contribuíram para a elevação do nível de escolaridade, da ascensão profissional, maximizando processos de inclusão e autonomia de estudantes com algum tipo de deficiência visual.
IntroduçãoQuando falamos em avaliação escolar, a insegurança e o receio por parte dos educandos sobre as escolhas do docente. Tais escolhas tendem afetar o desempenho do discente durante as disciplinas.Segundo Haydt (2000) faz parte do trabalho docente verificar e julgar o rendimento dos educandos, avaliando os resultados do processo de ensino e aprendizagem, a avaliação está sempre presente na sala de aula, fazendo parte da rotina escolar, daí ser responsabilidade do professor ampliar suas técnicas. A primeira ideia sempre é voltada para testes e provas tradicionais, técnica que é comumente usada, porém, nem sempre eficaz, haja vista que, tendem muitas vezes a não levar em consideração o conhecimento prévio dos discentes. Neste trabalho, apresentamos uma experiência de avaliação processual que teve o intuito despertar nos discentes a curiosidade no processo de aprendizagem. Relato de ExperiênciaA ação em questão foi realizada na escola EREM Devaldo Borges, no município de Gravatá-PE. Essa atividade foi planejada e executada por estagiárias da Licenciatura em Ciências Biológicas do Centro Acadêmico de Vitória CAV/UFPE em três turmas do 3º ano, envolvendo cerca de 35 estudantes cada turma. Inicialmente, foi trabalhado o conteúdo sobre História e Filosofia da Ciência.Utilizamos alguns trechos do livro "Homo Deus: uma breve história do amanhã" (HARARI, 2014) que descreve a trajetória do Homo Sapiens, a conquista do planeta e sua sabedoria no mundo animal, onde ele afirma que "O avanço da ciência promete um novo mundo e novos rumos para a espécie humana", e que "Através da Biotecnologia, inteligência artificial e novos progressos científicos, acredita-se que a espécie humana será superada". (HARARI, 2014) e outro livro que utilizamos foi "Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro" (MORIN, 2011), que critica as falhas da educação e propõe novos caminhos para a formação de jovens, futuros cidadãos do mundo. Depois de ler alguns trechos do livro realizamos debates em sala de aula e em uma semana de aula discutindo
RESUMO Neste artigo trazemos uma reflexão sobre o uso de histórias em quadrinhos (HQs) na educação. Destacamos seu aspecto visual e, consequentemente, eventuais barreiras para seu uso quando dentro do grupo de alunos há algum com deficiência visual. A audiodescrição é uma técnica de tradução que transforma imagens em textos para acessibilidade de pessoas com deficiência visual, cognitiva e outros públicos. Trazemos um método de audiodescrição (AD) de histórias em quadrinhos que contempla as características do gênero artístico em questão, equiparando para o público com e sem deficiência o acesso às informações imagéticas da arte sequencial. Palavras-chave: Histórias em quadrinhos; Audiodescrição; Educação. ABSTRACT This scientific paper reflects the use of comic books in education. We highlight its visual aspect and, consequently, any obstacles to its use when there are visually impaired people in the group of students. Audio description is a translation technique that converts images into texts for the accessibility of visually impaired people, cognitive impairment, and other audiences. We bring a method of audio description (AD) of comics that contemplates characteristics of the artistic genre in question, equating for the public with and without disabilities, the access to the image information of sequential art. Keywords: Comics; Audio description; Education. RESUMEN En este artículo hacemos una reflexión sobre el uso de los cómics en la educación. Ponemos en destaque su aspecto visual y, en consecuencia, eventuales barreras para su uso cuando, dentro del grupo de alumnos, hay alguien con deficiencia visual. La audiodescripción es una técnica de traducción que transforma imágenes en texto para la accesibilidad de personas con deficiencia visual, cognitiva y otros tipos de público. Presentamos un método de audiodescripción (AD) de historietas que contempla las características del género artístico en cuestión y ofrece para el público con o sin deficiencia condiciones similares de acceso a las informaciones de las imágenes del arte secuencial. Palabras-clave: Cómics; Audiodescripción; Educación.
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