“…Em análise recente sobre arranjos jornalísticos que se auto-definem como empreendedores, Silveira e Ramos (2022) levantaram 12 fontes de receita e demonstram que conteúdo de marca (branded content) e fundações são as mais utilizadas, enquanto treinamento e pagamento pelo acesso (paywall) foram as menos relevantes, o que indica um afastamento em relação a métodos mais tradicionais. Estudo sobre a blogosfera progressista mapeou a negociação destes atores com a Secretaria de Comunicação Social (SECOM) dos governos federais petistas em torno dos critérios de financiamento governamental à mídia nacional e a busca de recursos paliativos por meio de anúncios do Google Adsense, financiamento coletivo, eventos, lançamento de livros e experimentações com assinaturas (Carvalho, 2017(Carvalho, , 2021.…”