O estudo destaca a complexidade das interações entre diferentes estresses, concentrações de inóculo e a resposta das mudas de Eucalyptus dunnii ao patógeno Pestalotiopsis sp. Para isso, o ensaio fatorial foi realizado no delineamento experimental inteiramente casualizado, considerando dois fatores: tipos de estresse (congelamento, fertirrigação, e adubação normal “controle”) e o segundo fator, concentração do inóculo nas concentrações 0 (controle), 5x104 conídios/mL, 1x105 conídios/mL, 1x106 conídios/mL. Foi utilizado 72 mudas de Eucalyptus dunnii. O congelamento foi realizado por 4 horas a -5 ºC, seguido pela avaliação de sintomas ao longo de 20 dias. As mudas foram observadas e avaliadas diariamente para manifestações de sintomas, e a severidade da doença foi avaliada por imagens processadas no software Quant 1.0.1. As variáveis fertirrigação e exposição ao frio estão associadas ao agravamento dos sintomas da doença causada por Pestalotiopsis sp. em E. dunnii. Práticas de manejo que envolvam o controle das variáveis relacionadas ao agravamento dos sintomas, constituem medidas importantes, e que podem reduzir o desenvolvimento da doença em E. dunnii. O tamanho das manchas de Pestalotiopsis sp., está correlacionada positivamente com a quantidade de inóculo, para condições de realização desse ensaio.