2018
DOI: 10.5902/1980509833465
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Florística E Estrutura De Duas Comunidades Arbóreas Secundárias Com Diferentes Graus De Distúrbio Em Processo De Recuperação

Abstract: Este trabalho teve como objetivo caracterizar a composição florística e a estrutura da comunidade arbórea de áreas em processo de recuperação ambiental no município de Bocaiúva do Sul-PR. A produção e divulgação de dados e informações sobre a florística e fitossociologia da cobertura florestal em duas áreas com condições ambientais e intervenções distintas é uma contribuição relevante para compreender a dinâmica na estrutura arbórea em áreas de recuperação ambiental. Para isso, foram selecionadas duas áreas co… Show more

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“…No Fragmento III foi observada elevada frequência de indivíduos de Attalea phalerata, fato relacionado ao histórico do uso de pastagem, o que pode ter contribuído para um menor índice de diversidade no fragmento. Inoue et al (2013) Observou-se menor número de indivíduos no estrato inferior do Fragmento I comparado com os demais fragmentos, segundo Oliva et al (2018), isso ocorre devido As diferenças significativas entre os números de indivíduos na primeira e na segunda classes diamétricas dos fragmentos analisados corrobora a informação de que as áreas de estudo já sofreram forte pressão por parte de atividades antrópicas, mas apresentam estoque em crescimento de espécies (LIMA et al, 2018). De acordo com Nunes et al (2003), áreas que passaram por perturbações severas apresentam maior densidade de indivíduos de menores diâmetros e alturas, ao passo que áreas que passaram por distúrbios menos severos tendem a apresentar maior densidade de indivíduos de maiores diâmetros e alturas.…”
Section: Resultsunclassified
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“…No Fragmento III foi observada elevada frequência de indivíduos de Attalea phalerata, fato relacionado ao histórico do uso de pastagem, o que pode ter contribuído para um menor índice de diversidade no fragmento. Inoue et al (2013) Observou-se menor número de indivíduos no estrato inferior do Fragmento I comparado com os demais fragmentos, segundo Oliva et al (2018), isso ocorre devido As diferenças significativas entre os números de indivíduos na primeira e na segunda classes diamétricas dos fragmentos analisados corrobora a informação de que as áreas de estudo já sofreram forte pressão por parte de atividades antrópicas, mas apresentam estoque em crescimento de espécies (LIMA et al, 2018). De acordo com Nunes et al (2003), áreas que passaram por perturbações severas apresentam maior densidade de indivíduos de menores diâmetros e alturas, ao passo que áreas que passaram por distúrbios menos severos tendem a apresentar maior densidade de indivíduos de maiores diâmetros e alturas.…”
Section: Resultsunclassified
“…De acordo com Nunes et al (2003), áreas que passaram por perturbações severas apresentam maior densidade de indivíduos de menores diâmetros e alturas, ao passo que áreas que passaram por distúrbios menos severos tendem a apresentar maior densidade de indivíduos de maiores diâmetros e alturas. O tempo decorrido entre as intervenções também é fator determinante para o incremento diamétrico, Oliva et al (2018) afirmam que a área basal mais expressiva em áreas em estágios sucessionais mais antigos em relação às áreas de estágios recentes é comumente observada em ambientes florestais.…”
Section: Resultsunclassified
“…O valor de H' observado neste trabalho também foi maior do que os encontrados em ambientes florestais em estágios iniciais de sucessão, como 2,89 nats.ind. -1 em estágio sucessional inicial em Floresta Ombrófila Mista (Oliva et al, 2018); 2,65 nats.ind. -1 em fragmento reflorestado em estágio inicial em Floresta Estacional Semidecidual (Gris e Temponi, 2017); 2,16 nats.ind.…”
Section: Dalbergia Frutescens (Vell) Brittonunclassified
“…A fitossociologia compreende a busca das causas e efeitos da coabitação florística em determinado ambiente, a partir da descrição da comunidade vegetal e de seus padrões comuns em escala geográfica (Santana et al, 2020;Gama et al, 2018). É uma ferramenta para o estudo das interrelações de espécies vegetais que formam uma comunidade, além de ser indicadora eficiente para impulsionar os conhecimentos ecológicos dos ambientes, avaliar e monitorar a vegetação (Bianchin e Bellé, 2013;Oliva et al, 2018). Os trabalhos florísticos refletem a viabilidade de conhecer de forma quantitativa e qualitativa a flora local, fornecendo parâmetros para pesquisas futuras que podem ser usadas como instrumentos para a evolução de estratégias e iniciativas conservacionistas e recuperação de áreas degradadas, uma vez que os padrões de distribuição das comunidades vegetais desses ambientes ainda são pouco conhecidos (Abreu et al, 2012;Cavalcante et al, 2014).…”
Section: Introductionunclassified