2016
DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2016v2n5p452
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FOLHA DE S. PAULO E O CASO HERZOG RE(A)PRESENTADO: um estudo sobre memória, narrativa e “acontecência”

Abstract: Herzog e sua imagem tornaram-se marco da resistência política no país. Essa simbologia está envolta em uma teia narrativa imersa em conflitos, mas que também foi responsável pela ressignificação do acontecimento no tempo, cujo efeito foi amortecer a repressão ditatorial. Para repensar outras consequências da constante “dilatação” deste acontecimento no tempo tomamos como objeto a matéria publicada pela Folha de S. Paulo em 5 de fevereiro de 2012, quando, na ocasião, o jornal procurou revelar a seus leitores o … Show more

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“…Em todo o especial, a única menção que existe ao apoio do Grupo Folha à ditadura militar está em um dos artigos opinativos, que contém muito mais ressalvas e exaltação ao grupo do que qualquer reconhecimento e demonstração de arrependimento da sua contribuição para o golpe e a manutenção do regime. Em nenhuma ocasião é citado que em 17/02/2009 o veículo fora extremamente criticado por apontar em um de seus textos que a ditadura instaurada pelos militares no país não passou de uma "ditabranda", posição distinta de quando se colocou como protagonista nas investigações da morte do jornalista Vladimir Herzog, citando, inclusive, os momentos em que cobrou esclarecimentos, ainda durante a ditadura, sobre o suposto suicídio de Vlado (DIAS, 2015;MARTINS;MOURA, 2016). Segundo Dias (2014), este caso reabriu o debate em torno do apoio da mídia à ditadura militar, quando o grupo serviu como sua porta-voz.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Em todo o especial, a única menção que existe ao apoio do Grupo Folha à ditadura militar está em um dos artigos opinativos, que contém muito mais ressalvas e exaltação ao grupo do que qualquer reconhecimento e demonstração de arrependimento da sua contribuição para o golpe e a manutenção do regime. Em nenhuma ocasião é citado que em 17/02/2009 o veículo fora extremamente criticado por apontar em um de seus textos que a ditadura instaurada pelos militares no país não passou de uma "ditabranda", posição distinta de quando se colocou como protagonista nas investigações da morte do jornalista Vladimir Herzog, citando, inclusive, os momentos em que cobrou esclarecimentos, ainda durante a ditadura, sobre o suposto suicídio de Vlado (DIAS, 2015;MARTINS;MOURA, 2016). Segundo Dias (2014), este caso reabriu o debate em torno do apoio da mídia à ditadura militar, quando o grupo serviu como sua porta-voz.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…The group was also marked by their trucks set on fire in 1971, as they were lent to the military to carry civilians and militants to prison, where they were interrogated, tortured and murdered. The owner, Otávio Frias de Oliveira, on September 22, 1971, defends the dictatorship and denies not only the existence of torture and murder, but political prisoners (Dias, 2014, 2015).…”
Section: Folha De S Paulomentioning
confidence: 99%
“…Em todo o especial, a única menção que existe ao apoio do Grupo Folha à ditadura militar está em um dos artigos opinativos, que contém muito mais ressalvas e exaltação ao grupo do que qualquer reconhecimento e demonstração de arrependimento da sua contribuição para o golpe e a manutenção do regime. Em nenhuma ocasião é citado que em 17/02/2009 o veículo fora extremamente criticado por apontar em um de seus textos que a ditadura instaurada pelos militares no país não passou de uma "ditabranda", posição distinta de quando se colocou como protagonista nas investigações da morte do jornalista Vladimir Herzog, citando, inclusive, os momentos em que cobrou esclarecimentos, ainda durante a ditadura, sobre o suposto suicídio de Vlado (DIAS, 2015;MARTINS;MOURA, 2016). Segundo Dias (2014), este caso reabriu o debate em torno do apoio da mídia à ditadura militar, quando o grupo serviu como sua porta-voz.…”
Section: Considerações Finaisunclassified