Este relato objetiva apresentar ponderações teórico-metodológicas, possibilitadas pelas atividades extensivas do Movimento (Auto)biográfico da Educação Musical no Brasil, desenvolvidas por dois grupos de pesquisas e vinculadas a uma instituição da região Norte do Brasil. Tal reflexão parte das perspectivas e dos estudos desenvolvidos por duas estudantes que delas participaram, e problematiza, especificamente, como a perspectiva (auto)biográfica se apresenta enquanto metodologia de pesquisa, meio para produção de conhecimentos e formação. Com isso, é possível verificar que atividades extensivas, articuladas ao ensino e à pesquisa, não somente frutificam e consolidam conhecimentos que ultrapassam a academia, como, também, têm a potência de resultar em trabalhos em rede interinstitucionais que desenvolvem estudos e pesquisas juntamente à comunidade.