Este texto busca avaliar os impactos das políticas de educação especial e de inclusão social e fazer uma análise, para 1991, 2000 e 2010, sobre a trajetória escolar e laboral das pessoas com deficiência. Como estratégia empírica, foram estimadas sete equações com a utilização do método dos mínimos quadrados ordinários e do logit ordenado, com base nos dados dos censos demográficos de 1991, 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Encontrou-se evidência de que tais políticas têm um impacto positivo na frequência escolar, na alfabetização, no nível educacional e na distorção idade-série das pessoas com deficiência. Ademais, foram constatados também resultados positivos no mercado de trabalho para indivíduos com deficiência.