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A maior crise sanitária e humanitária do novo milênio agravou a vulnerabilidade social dos alunos da rede pública. Com fome, muitos pais tiveram que sair de suas casas para procurar trabalho e delegaram aos filhos a missão de cuidar da casa e dos afazeres domésticos, diuturnamente. Objetivando abordar as implicações desta realidade na vida escolar dos alunos, realizamos essa pesquisa com 55 estudantes de Maceió, de 3 bairros com alto índice de vulnerabilidade social. Percebemos que, afastados da Escola, sem tempo e condições técnicas de assistir as aulas de forma remota, os alunos não percebem a violência simbólica por trás dos discursos que justificam a ausência de políticas públicas educacionais.

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