“…É também necessário investimento educacional com estratégias adequadas para o desenvolvimento do ser médico. Os evidentes ganhos até o momento, ainda que significativos, não eliminam os problemas 4,5,6 que ainda observamos no ensino de humanidades em muitas escolas médicas: falta de integração curricular, uso de metodologias de ensino inadequadas, falta de professores capacitados. Os problemas não são mais em relação à tomada de consciência da necessidade da abordagem humanística na formação médica, já bem estabelecida, mas em relação às suas fronteiras de campo de conhecimento específico, que não se confunde nem subsume outros campos de conhecimento da área da saúde ou da medicina, tais como o campo das ciências humanas e sociais em saúde, da medicina preventiva e social, da medicina de família ou da saúde coletiva, que também tomam como objeto de estudo, entre outros, algumas dimensões do humano na medicina e suas práticas.…”