“…A tecnologia farmacêutica tem sido utilizada no desenvolvimento de novas formulações e sistema de liberação de medicamentos com objetivo de melhorar aspectos farmacocinéticos. A IVM é um fármaco pouco solúvel em água, desta forma, diversas Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e68191110611, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10611 estratégias são utilizadas para melhorar tal propriedade e diminuir a toxicidade (Tabela 1), como o desenvolvimento de formulações líquidas (Starkloff et al, 2016), sólidas orais (Patel et al, 2018), semissólidas tópicas (Das et al, 2020), nanotransportadores (Croci et al, 2016;Ullio-Gamboa et al, 2017), sistemas de liberação prolongada e sustentada (Geng et al, 2016;Dorati et al, 2018 Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e68191110611, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10611 8 Os lipossomas são um dos tipos de sistemas mais utilizados por apresentarem na sua composição fosfolipídios naturais, biodegradável, baixa toxicidade e biocompatíveis (Bruch et al, 2019). Bassissi et al (2006) mostraram que a IVM incorporada em lipossomas foi mais rapidamente absorvida e atinge a concentração plasmática máxima mais elevada (Cmax de 33,33 ± 5,40 ng/ml − 1 e Tmax de 0,23 ± 0,15 dias) do que a formulação comercial de IVM -Ivomec (Cmax de 20,82 ± 2,34 ng/ml − 1 e Tmax mais longo -1,13 ± 0,13 dias), quando ambas foram administradas por via subcutânea (0,3 mg/kg) em coelhos.…”