Franceses contra portugueses? Conjuração Baiana e nacionalidades impossíveis

Abstract

RESUMO: O estuclo clo contato inte¡étnico ocorriclo na região do Rio cle Janeiro dt¡rante o século XVI parte das ¡>esquisas arqueológicas efetuaclas por Beltrão, tìo que colìcente aos grupos inclígcnas perterìcetìtes ao trol.rco lingiiístico Trrpi-Gnarani qLte se estabelcceralu ali antes cla chegacla clos europeus, e da tese de Mestraclo ern l-Iistória, <la ar¡toria de Nenre, 1990, que trata cla utilização-(lesse lneslno potencial indígena-colno tnño-tle-obra quat'rclo <la estnrturação cla ciclade clo Rio cle Janciro. Para obser-vação do contato entre habita¡ttes locais e rcpreseltantes clas socieclacles francesa e portuguesa, entpregantos rnetoclologias ltistórica e arqueológi-ca, recorren(lo ao conceito antropológico <le "fricçâo illterétrrica". Para explicar a ocrìpação territorial Tupi-Guarani, Bcltrão levauta a lripótese de urna estratégia alicerçacla ent unt tripé, cornposto, por sua vez, cle alcleias, acamparnentos e peabinrs. Guarclando uma ciiferença de cerca cle 2.000 anos, reservados às migrações hunranas, em relação aos assentanìentos cla América clo Norte, grupos caçaclofes pocleriam ter seguiclo algnmas rotas cle pene-tração no território hoje brasileiro, atinginclo os planâltos-sítio ar-queológico deuominado "Toca cla Esperairça" (Noroeste do Estaclo cla