O aumento do volume tecidual em tecido mucoso periodontal de proteção, chamado hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI), acontece por meio de estímulos mecânicos crônicos de baixa intensidade. Principalmente quando relacionadas ao uso inadequada das próteses dentárias. As pesquisas revelam que a alta prevalência da hiperplasia fibrosa inflamatória na população é um grande problema, pois não são todas as pessoas que fazem uso das próteses totais e parciais removíveis, que são adeptas aos hábitos de higiene adequados, e ainda possuem o conhecimento que o uso incorreto destas próteses, podem gerar lesões com potencial oncogênico, dependendo da amplitude de acometimento da lesão. Diante essas informações procuramos responder a seguinte questão norteadora: O estabelecimento de uma adequada higiene oral, e a formação de bons cuidados higiênicos com as próteses podem diminuir a prevalência da hiperplasia fibrosa inflamatória? A presente revisão de literatura, abrangeu a revisão de 7 artigos científicos publicados do Google Scholar e Scielo, datadas as publicações entre os anos 2003 e 2020 e revisados no mês de novembro do ano 2020. Relatando as características da hiperplasia fibrosa inflamatória no que tange a respeito das características clínicas e histológicas, classificação, prevalência, relação da hiperplasia fibrosa inflamatória com a oncogênese, além das formas de tratamento da hiperplasia fibrosa inflamatória. Concluímos que caso estes hábitos relacionados aos cuidados protéticos adequados e condutas higiênicas intensivas, sejam bem executadas pelo paciente, será evitada a formação dessa lesão displásica no epitélio oral, que possui sua formação estimulada por pequenos traumas crônicos, e pela ação bacteriológica acumulada ao longo do tempo.