Headaches occur frequently and thus are a key component of sociocentric medical education. Objective: To study headaches among students of medicine and psychology in a single university. Method: This was a questionnaire-based survey of a cohort of students of medicine and psychology. Results: The overall lifetime prevalence of headache was 98% and over the last year, 91%. Tensional headache accounted for 59% and migraine 22% in medicine; and 48.5% and 32% respectively in psychology. Forty-five percent reported that headaches had a variable sporadic impact on their productivity. The self-medication rate was 77%. Thirty-six percent reported worsening since admission to the university. Conclusion: The prevalence of headaches was very high. Tension-type headaches predominated in males and migraine in females. Tension-type was more frequent among medical students than among psychology students; migraine was more frequent in psychology (more females) than in medicine. Both kinds of students reported that headaches caused low interference with daily activities. The students reported that their symptoms had worsened since admission to the university. Key words: headaches, migraine, tension-type headache, medical students, psychology students, sociocentric education.Cefaléia em estudantes de medicina e psicologia RESUMO Cefaléia é frequente e tema importante para a educação médica sociocêntrica. Objetivo: Estudar cefaléias entre estudantes de medicina e de psicologia. Método: Foi estudo coorte, baseado num questionário respondido pelos estudantes. Resultados: Cefaléia pelo menos uma vez na vida ocorreu em 98% dos estudantes; no último ano, 91%.Cefaléia tensional ocorreu em 59% e enxaqueca em 22% na Medicina; na Psicologia 48,5% e 32%, respectivamente. De todos os estudantes, 45% relataram interferência variável na produtividade. No geral, a taxa de automedicação foi 77%; relataram piora da cefaléia desde o ingresso na universidade 36%. Conclusão: A prevalência de cefaléias foi muito alta. Cefaléia tensional predominou nos homens e enxaqueca nas mulheres. Cefaléia tensional ocorreu mais na Medicina do que na Psicologia; enxaqueca foi mais prevalente em Psicologia (onde havia predomínio do gênero feminino) do que Medicina. Nos dois grupos houve baixa interferência na produtividade; houve piora dos sintomas desde o ingresso na universidade. Palavras-chave: cefaléias, enxaqueca, cefaléia tensional, estudantes de medicina, estudantes de psicologia, educação sociocêntrica.
CorrespondenceLuis Felipe Berchielli Alameda dos Jurupis 900 / apto 24 T3 04088-002 São Paulo SP -Brasil