Objetivo: Revisar a literatura a fim de elucidar sobre as intervenções fisioterapêuticas e os recursos utilizados para acompanhamento de mulheres trans submetidas a cirurgia de redesignação sexual (CRS). Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura, nas bases de dados: MEDLINE/PubMed, BVS, SciELO e PEDro. Foram utilizados os descritores “sex reassignment surgery’, “postoperative care”, “pelvic floor”, “physical therapy”, que foram adaptados conforme a base de dados. Foram incluídos estudos publicados em inglês e português; com texto completo disponível; publicados no período compreendido entre 2012 e 2023. Foram excluídos artigos de revisões da literatura, cartas ao editor, livros, monografias e resenhas. Resultados: Após aplicar os critérios de elegibilidade, dois artigos foram incluídos na revisão. Os artigos eram estudos longitudinais, que realizavam o acompanhamento de mulheres trans que realizaram a CRS e foram avaliadas e acompanhadas por profissionais da Fisioterapia, antes e/ou após o procedimento cirúrgico. Os recursos mais utilizados foram: terapia por dilatação vaginal, cinesioterapia, biofeedback, técnicas de dessensibilização da área da cirurgia, terapia manual e educação em saúde. Conclusão: Mulheres trans que foram acompanhadas por fisioterapeutas pélvicas tiveram menos disfunções no pós-cirúrgico. Entretanto, estudos mais robustos são importantes para guiar a prática clínica dos fisioterapeutas.