Gastos Sociais Internos E O Desempenho Das Empresas Do Ise

Abstract

Segundo a teoria dos stockholders, as empresas devem gerar o maior valor para seus acionistas. Por outro lado, a teoria dos stakeholders, aliada à responsabilidade social corporativa, pressupõe que a gestão empresarial deve destinar recursos para seus stakeholders, como forma estratégica de eficiência e maximização do resultado empresarial. Tendo em vista o choque destes pressupostos, o objetivo foi verificar se os gastos sociais internos, evidenciados conforme a NBC T 15, afetam o desempenho das empresas do ISE. A amostra contemplou 22 empresas que participaram do Índice de Sustentabilidade Empresarial no período de 2010 a 2015, totalizando 102 observações. Metodologicamente, utilizou-se regressão por mínimos quadrados ordinários, com dados em painel com efeitos aleatórios. Os principais resultados indicaram não haver relação estatística entre os gastos sociais internos, seja de forma direta ou indireta, e o desempenho operacional das empresas, mensurado pelo ROA. Deste modo, os resultados obtidos estão em convergência com os pressupostos da teoria do stockholders, no qual a premissa central é a maximização do valor da empresa para o acionista. Com isso, o pagamento de benefícios aos colaboradores acima dos parâmetros legais não são aconselháveis à gestão, pois não influenciam o desempenho das empresas. Deste modo, os resultados deste trabalho contribuem para a área de contabilidade e gestão das empresas nas decisões e na estratégia adequada para alocação de recursos, seja de forma direta ou indireta para seus colaboradores.Palavras-chave: Teoria dos stakeholders. Teoria dos stockholders. Gastos Sociais Internos. Norma Brasileira de Contabilidade Técnica 15 (NBC T 15). Desempenho.

Value added by intellectual capital: a study from the brazilian B3´s ISE portfolio – Corporate Sustainability Index

“…The inclusion of sector or thematic theoretical portfolios is always treated fairly discretely in stock markets as they point additional opportunities to exercise specific investor preferences over the companies in which they participate, such as corporate commitments and purposes. In this sense, the B3-ISE portfolio has been studied, among others, from the point of view of corporate governance (Silva et al, 2019); resource use against intra-organizational social spending (Zanelato et al (2018); and environmental program spending (Almeida Peixoto et al, 2017). No previous studies reflecting applying the VAIC TM framework to the B3-ISE portfolio were identified.…”