O objetivo deste artigo foi avaliar as principais causas da ansiedade em crianças e discutir os tratamentos mais atuais. Foi feita uma revisão integrativa da literatura. Este tipo de estudo é importante pois permite, através da revisão e interpretação dos dados, expandir os conhecimentos teóricos, além de auxiliar e orientar investigações futuras sobre o tema explorado. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE via PubMed). Para a busca, foram realizadas duas pesquisas, com diferentes combinações. Na primeira, foram utilizadas as palavraschave "ansiedade", "crianças" e "etiologia" ou "anxiety", "children" e "etiology". Já na segunda pesquisa, foi usada a combinação: "ansiedade", "crianças" e "tratamento" ou "anxiety", "children" e "treatment". Em ambas as pesquisas, as palavras-chave foram unidas pelo agente booleano AND, no modo avançado de busca. Os critérios de inclusão foram estudos publicados na íntegra nos últimos 5 anos (2016 a 2021), em português ou inglês. Foram excluídas revisões de literatura, estudos incompletos, escritos em outras línguas e que não abordassem especificamente a temática buscada. Como resultados observamos que as causas da ansiedade em crianças envolvem diversos fatores, incluindo a predisposição genética e fatores sociais. Já em relação ao tratamento de transtornos de ansiedade em crianças, é possível observar que terapias cognitivas estão entre os principais métodos de tratamento dessa condição. Essas metodologias podem ser consideradas como eficazes tratamentos de baixo custo para crianças com transtornos de ansiedade e, sua implementação no atendimento clínico de rotina deve contribuir para reduzir a lacuna atual entre a demanda e a disponibilidade de intervenções baseadas em evidências.