Introdução: O envelhecimento biológico é um processo de declínio progressivo na aptidão do organismo e na função celular, que contribui para o desenvolvimento de doenças relacionadas com a idade e eventual morte. O estresse psicológico é mencionado como fator significativo do envelhecimento da pele, bem como fator de várias doenças de pele. Pesquisas recentes confirmaram a pele tanto como um receptor imediato de estresse quanto como alvo de respostas ao estresse. Objetivo: Descrever os aspectos gerais do estresse, assim como sua importância durante o processo de senescência cutâneo. Métodos: Este estudo configura-se como uma revisão integrativa realizada por meio de levantamento bibliográfico nos diretórios: Google Scholar e Scientific Eletronic LibraryOn-line (SciELO). Desta busca, foram encontrados 21 artigos, posteriormente submetidos aos critérios de seleção. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre os anos de 2005 e 2022, excetuando-se um que foi publicado em 1997, todos nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, que abordavam a temática da relação entre os aspectos psicossociais e o envelhecimento cutâneo precoce. Os critérios de exclusão foram: resumos em eventos, artigos que não cumpriam os critérios de inclusão supracitados e artigos duplicados. Com isso, a seleção resultou em 6 artigos que foram submetidos à análise seletiva, exploratória e interpretativa para os dados para este estudo. Conclusão: Portanto, o aumento no nível de fatores de estresse leva a um aumento de processos inflamatórios, inclusive na pele, causando o envelhecimento acelerado da pele, o qual aumenta a liberação de fatores de estresse.
As mortes por causas externas ou violência ficaram em primeiro lugar desde o final da década de 1980, especialmente em grandes centros urbanos. A importância desse grupo de causas transformou-se em um dos mais sérios problemas de saúde pública na maioria dos países do mundo. A ocorrência desse tipo de mortes é correlacionada com disparidades sociais e econômicas entre regiões, países e populações, entre ricos e pobres e entre grupos sociais/étnicos. Essas desigualdades sociais têm sido evidenciadas por diversos autores. No Brasil, há limitada compreensão do papel da raça/cor da pele, urbanização e região metropolitana como determinantes de composição social da população e mortes prematuras. O risco de morrer de negros por homicídio é duas vezes mais alto que para brancos. Entre negros brasileiros a mortalidade por essa causa ultrapassou os registros da Colômbia, país considerado um dos mais violentos do mundo devido à guerra civil e o narcotráfico.
A Ansiedade classifica-se como um estado psicológico, uma resposta natural do corpo humano frente a situações de perigo ou estresse excessivo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 264 milhões de indivíduos vivem com transtornos de ansiedade no planeta. No Brasil, eles atingem 9,3% da população, em que mulheres e jovens são o público mais afetado. O objetivo desse estudo foi analisar as manifestações dermatológicas e a sua reação com a ansiedade. Os resultados mostram que as condições psíquicas do indivíduo podem ocasionar ou agravar as lesões na pele. Observou-se que, embora haja um número bem significativo de estudos sobre essa relação, poucas análises clínicas foram realizadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a morte materna a morte de uma mulher durante o período da gestação, parto ou puerpério, até 42 dias após o fim da gestação, tendo como causas as complicações relacionadas ou decorrentes desse período, excluindo as do tipo acidentais ou incidentais. Objetivo: análise da mortalidade materna no Nordeste brasileiro entre os anos de 2010 e 2019, incluindo variáveis como escolaridade, local de ocorrência, faixa etária e estado civil. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo com o objetivo de analisar todos os casos notificados de morte materna ocorridos no Nordeste brasileiro no período de 2010 a 2019. As variáveis analisadas foram: óbitos maternos, tipo causa obstétrica, subcategorias maternas, causa base grupo CID-10, faixa etária, cor/raça, estado civil, escolaridade e local de ocorrência. A razão de mortalidade materna (RMM) foi calculada pela fórmula: número de óbitos por causa materna, sobre o número de NV (nascidos vivos) no período X 100.000. Foi utilizado estatística descritiva simples para análise dos dados, que serão apresentados por meio de gráficos e tabelas. Os programas utilizados foram Excel e o Qgis. Foram incluídos dados entre os anos de 2010 e 2019 e excluídos os que não estejam dentro dos critérios sociodemográficos analisados. A análise espacial foi realizada através do software gratuito Qgis®, aplicando a estatística quantile. Os shapefiles (mapas) foram coletados no banco de dados do IBGE, e os óbitos maternos obtidos de cada estado da região Nordeste coletados através do SIM-DataSUS foram agregados aos mapas. Resultados: Por meio desse estudo obtivemos os seguintes dados: perfil epidemiológico dos óbitos maternos da Região Nordeste - faixa etária de 20 a 29 anos (44,52%), escolaridade 8 a 11 anos (33,27%), pardas (74,25%), solteiras (51,87%) e óbitos em hospitais (98,91%). Conclusão: A mortalidade materna é um tema que requer cuidados e atenções intensivas para que haja embasamento teórico o suficiente que encabece políticas públicas direcionadas ao tema e que tragam mudança desse cenário.
O objetivo deste artigo foi avaliar as principais causas da ansiedade em crianças e discutir os tratamentos mais atuais. Foi feita uma revisão integrativa da literatura. Este tipo de estudo é importante pois permite, através da revisão e interpretação dos dados, expandir os conhecimentos teóricos, além de auxiliar e orientar investigações futuras sobre o tema explorado. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE via PubMed). Para a busca, foram realizadas duas pesquisas, com diferentes combinações. Na primeira, foram utilizadas as palavraschave "ansiedade", "crianças" e "etiologia" ou "anxiety", "children" e "etiology". Já na segunda pesquisa, foi usada a combinação: "ansiedade", "crianças" e "tratamento" ou "anxiety", "children" e "treatment". Em ambas as pesquisas, as palavras-chave foram unidas pelo agente booleano AND, no modo avançado de busca. Os critérios de inclusão foram estudos publicados na íntegra nos últimos 5 anos (2016 a 2021), em português ou inglês. Foram excluídas revisões de literatura, estudos incompletos, escritos em outras línguas e que não abordassem especificamente a temática buscada. Como resultados observamos que as causas da ansiedade em crianças envolvem diversos fatores, incluindo a predisposição genética e fatores sociais. Já em relação ao tratamento de transtornos de ansiedade em crianças, é possível observar que terapias cognitivas estão entre os principais métodos de tratamento dessa condição. Essas metodologias podem ser consideradas como eficazes tratamentos de baixo custo para crianças com transtornos de ansiedade e, sua implementação no atendimento clínico de rotina deve contribuir para reduzir a lacuna atual entre a demanda e a disponibilidade de intervenções baseadas em evidências.
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