Gênero, raça, classe: opressões cruzadas e cconvergências na reprodução das desigualdades

Abstract

ResumoO artigo analisa o percurso dos estudos sobre as convergências entre gênero, classe e raça no debate teórico das últimas décadas, com destaque para o feminismo. Procura apresentar um campo hoje vasto de pesquisas que não é homogêneo, mas tem em comum o entendimento de que as opressões são múltiplas e complexas e não é possível compreender as desigualdades quando se analisa uma variável isoladamente. O peso relativo de cada uma das variáveis, seu sentido e a compreensão de como operam conjuntamente varia nas três frentes discutidas no artigo, que são as teorias feministas marxistas ou socialistas, o feminismo negro e os estudos das interseccionalidades.Palavras-chave: Gênero. Classe. Raça. Interseccionalidade. Desigualdades.

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“…We analyze the urban peripheries from their scale as a place to their reproduction through the process of urbanization effected by capitalist-racist-patriarchal rationality (Saffioti, 2015;Biroli and Miguel, 2015). We point out, therefore, that in order to deepen the analysis of national urbanization, it is necessary to understand that civil society is structured based on social class, race and gender, which intersect with other social markers of difference.…”

O peso do corpo negro feminino no mercado da saúde: mulheres, profissionais e feministas em suas perspectivas

“…a questão de gênero nas cenas de parto? Partilhando da perspectiva dos estudos sobre "marcadores sociais da diferença" (CARRARA, 2007;PISCITELLI, 2013e 2008e ZAMBONI, 2013 e interseccionalidade (CARNEIRO, 2009;BIROLI, 2015;BRAH, 2006e CRENSHAW, 2002? Essas inquietações, por fim, parecem nos ter inserido na cena recuperada no início deste artigo e mais especificamente em uma etnografia de uma casa de parto.…”

O peso do corpo negro feminino no mercado da saúde: mulheres, profissionais e feministas em suas perspectivas

“…a questão de gênero nas cenas de parto? Partilhando da perspectiva dos estudos sobre "marcadores sociais da diferença" (CARRARA, 2007;PISCITELLI, 2013e 2008e ZAMBONI, 2013 e interseccionalidade (CARNEIRO, 2009;BIROLI, 2015;BRAH, 2006e CRENSHAW, 2002? Essas inquietações, por fim, parecem nos ter inserido na cena recuperada no início deste artigo e mais especificamente em uma etnografia de uma casa de parto.…”