2019
DOI: 10.17127/got/2019.16.003
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Geotecnologias como subsídio para gestão de ambientes costeiros: análise do recuo em falésias/arribas no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, e suas implicações socioambientais

Abstract: Geotecnologias como subsídio para gestão de ambientes costeiros: análise do recuo em falésias/arribas no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, e suas implicações socioambientais Geotechnologies as a subsidy for management of coastal environments: analysis of the decline in cliffs in the State of Rio Grande do Norte, Brazil, and its social and environmental implications Referência: Camara, Michel et al. (2019). Geotecnologias como subsídio para gestão de ambientes costeiros: análise do recuo em falésias/arriba… Show more

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“…Trata-se de fato preocupante quanto à gestão integrada da orla marítima, sobretudo sob as condições de alterações na frequência e intensidade de eventos extremos climáticos (VOUSDOUKAS et al, 2018;MENTASCHI et al, 2018). Câmara et al (2019) demonstrou que as falésias marinhas ativas no setor 2 estão submetidas a alto grau de instabilidade geotécnica (Figura 7-IV), provocando a erosão basal, o movimento gravitacional de massa e a consequente retração média das escarpas em cerca de 1,73 m entre 2003 e 2013, considerando-se ainda que o desmatamento dos topos dos tabuleiros costeiros próximos às bordas das falésias amplia os efeitos de erosão pluvial (SEVERO, 2005;SCUDELARI et al, 2005). Portanto, a ausência ou inoperância de planos de ordenamento territorial nos municípios costeiros do setor 2, o acréscimo no contingente populacional, no número de empreendimentos imobiliários e nas infraestruturas turísticas na orla marítima, ocorridos nas últimas décadas, têm conduzido a tentativa de contenção da erosão costeira que comumente amplificam os fatores impactantes, pois desconsideram dados sistemáticos sobre as variáveis condutoras da evolução morfodinâmica da linha de praia.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Trata-se de fato preocupante quanto à gestão integrada da orla marítima, sobretudo sob as condições de alterações na frequência e intensidade de eventos extremos climáticos (VOUSDOUKAS et al, 2018;MENTASCHI et al, 2018). Câmara et al (2019) demonstrou que as falésias marinhas ativas no setor 2 estão submetidas a alto grau de instabilidade geotécnica (Figura 7-IV), provocando a erosão basal, o movimento gravitacional de massa e a consequente retração média das escarpas em cerca de 1,73 m entre 2003 e 2013, considerando-se ainda que o desmatamento dos topos dos tabuleiros costeiros próximos às bordas das falésias amplia os efeitos de erosão pluvial (SEVERO, 2005;SCUDELARI et al, 2005). Portanto, a ausência ou inoperância de planos de ordenamento territorial nos municípios costeiros do setor 2, o acréscimo no contingente populacional, no número de empreendimentos imobiliários e nas infraestruturas turísticas na orla marítima, ocorridos nas últimas décadas, têm conduzido a tentativa de contenção da erosão costeira que comumente amplificam os fatores impactantes, pois desconsideram dados sistemáticos sobre as variáveis condutoras da evolução morfodinâmica da linha de praia.…”
Section: Discussionunclassified
“…As diferentes propriedades geotécnicas dos estratos sedimentares, a ocorrência de recursos de proteção contra as forçantes oceânicas, como uma faixa de praias defrontantes e os episódios de precipitações são os principais fatores que controlam o recuo dessas falésias ativas (SANTOS JÚNIOR et al, 2011). A retração das falésias é marcada por tombamentos, deslizamentos e a queda de blocos, constituindo depósitos de tálus no sopé das escarpas, que servem de proteção das escarpas frente à ação abrasiva da energia de ondas e correntes (SANTOS JÚNIOR et al, 2011, CÂMARA et al, 2019.…”
Section: Aspectos Geológicos E Geomorfológicosunclassified
“…Those structures have been under extreme wave conditions in intervals that are shorter than its lifespan. Among others metocean drivers, wave energy has promoted damage and build failures alongshore (Busman et al, 2014;Amaro et al, 2015;Scudelari et al, 2016;Prudêncio et al, 2019;Câmara et al, 2019;Matos et al, 2020), bringing environmental impacts, risk, and vulnerability for ecosystems and populations. Those effects may be intensified by a current business-as-usual atmospheric emissions scenario.…”
Section: Extreme Wave Analysismentioning
confidence: 99%
“…Extreme sea level events have eroded and flooded lowlands along the coast of Rio Grande do Norte State (RN), Northeast Brazil, promoting damages to structures and buildings near shoreline (e.g., Scudelari et al, 2005;Santos-Jr. et al, 2011;Busman et al, 2014;Amaro et al, 2015;Scudelari et al, 2016;Marcelino et al, 2018;Prudêncio et al, 2019;Câmara et al, 2019;Matos et al, 2020;Scudelari et al, 2021;. Those processes have harmed urban goods, industries, tourism, traditional populations, beach recreation, real estate market and sensitive ecosystems (e.g., Boori et al, 2010;Busman et al, 2016;Marcelino et al, 2018;Aguiar et al, 2019;Silva et al, 2020;Weiner et al, 2021;Lacerda et al 2022;Zamboni et al, 2022).…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Maia, Amorim e Meireles (2022) destacam ainda, que a declividade das falésias entre o Estado do Ceará e Paraíba são asseguradas pela coesão sedimentar resultante do grau de laterização e diagênese, bem como pelo tipo de atividade erosiva, principalmente a abrasão marinha, na base da escarpa, provocando colapso de blocos e deslizamentos de terra. Vale destacar também, que algumas pesquisas utilizando as Geotecnologias têm identificado um significativo recuo das falésias nas últimas décadas, no litoral do Rio Grande do Norte (CAMARA, et al, 2019;SCUDELARI et al, 2021).…”
Section: Introductionunclassified