2018
DOI: 10.21714/2237-51392018v22n3p001021
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Gerenciamento da Identidade e Estratégias de Enfrentamento da Discriminação no Trabalho Usadas por Mulheres Homossexuais

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“…Assim, no ambiente de trabalho, por exemplo, gays e lésbicas podem passar a viver uma vida dupla, ou seja, podem exercer dois papéis. Essa estratégia pode ocorrer de dois modos: seja selecionando um número restrito de colegas para revelar a sua "diferença" ou revelando-a apenas para a família e amigos íntimos (Burke, 1994;Clair et al, 2005;Herek et al, 2007;Irigaray & Freitas, 2013;Pompeu & Rohm, 2018;Rabelo & Nunes, 2017;Souza et al, 2016). Goffman (1988) também considera a possibilidade de o indivíduo revelar-se voluntariamente.…”
Section: Referencial Teórico: Estigma Sexualunclassified
“…Assim, no ambiente de trabalho, por exemplo, gays e lésbicas podem passar a viver uma vida dupla, ou seja, podem exercer dois papéis. Essa estratégia pode ocorrer de dois modos: seja selecionando um número restrito de colegas para revelar a sua "diferença" ou revelando-a apenas para a família e amigos íntimos (Burke, 1994;Clair et al, 2005;Herek et al, 2007;Irigaray & Freitas, 2013;Pompeu & Rohm, 2018;Rabelo & Nunes, 2017;Souza et al, 2016). Goffman (1988) também considera a possibilidade de o indivíduo revelar-se voluntariamente.…”
Section: Referencial Teórico: Estigma Sexualunclassified
“…Parte desses trabalhos focam especificamente nas estratégias que essa população utiliza para dar conta desses contextos de trabalho, por ser um tema especificamente abordado, optou-se por analiticamente separá-lo como um novo tema, que é apresentado a seguir.Estratégias de "sobrevivência"Dentre os artigos que abordam aspectos da subjetividade de lésbicas, gays e/ou bissexuais em organizações de trabalho, existem trabalhos que abordam aquilo que estas pessoas fazem para lidar com sua realidade de trabalho. Estes artigos procuram identificar e analisar aquilo que chamam de estratégias de "sobrevivência" de lésbicas, gays e/ou bissexuais em organizações de trabalho e correspondem a 2 dos 24 artigos: Souza, Bianco e Silva, (2016);Pompeu e Rohm, (2018). Tratam-se de pesquisas que se referem às diferentes formas de gerenciamento da identidade e da orientação sexual dos participantes da pesquisa, bem como os comportamentos e posturas adotados pelos trabalhadores para lidar com situações em que a discriminação sexual se faz presente em seu cotidiano.…”
unclassified
“…estratégias para lidar com a discriminação também configuram importantes resultados e conclusões. Por meio dos artigos aqui analisados foi possível verificar que as lésbicas, os gays e os bissexuais adotam diferentes posturas em relação às violências sofridas nos seus locais de trabalho.Pesquisas como a dePompeu e Rohm (2018) e Irigaray e Freitas (2013), concluem que parte das lésbicas, dos gays e dos bissexuais vive o dilema profissional de assumir ou não a sua orientação sexual dentro da empresa em que trabalha e que essa espécie de conflito acaba resultando em diferentes posturas profissionais, sejam elas agressivas ou passivas. De acordo com Irigaray e Freitas (2013), os trabalhadores homossexuais assumidos apresentavam duas posturas distintas no ambiente de trabalho: de enfrentamento e luta por seus direitos; enquanto outros preferiam evitar conflitos.…”
unclassified
“…Parte desses trabalhos focam especificamente nas estratégias que essa população utiliza para dar conta desses contextos de trabalho, por ser um tema especificamente abordado, optou-se por analiticamente separá-lo como um novo tema, que é apresentado a seguir.Estratégias de "sobrevivência"Dentre os artigos que abordam aspectos da subjetividade de lésbicas, gays e/ou bissexuais em organizações de trabalho, existem trabalhos que abordam aquilo que estas pessoas fazem para lidar com sua realidade de trabalho. Estes artigos procuram identificar e analisar aquilo que chamam de estratégias de "sobrevivência" de lésbicas, gays e/ou bissexuais em organizações de trabalho e correspondem a 2 dos 24 artigos: Souza, Bianco e Silva, (2016);Pompeu e Rohm, (2018). Tratam-se de pesquisas que se referem às diferentes formas de gerenciamento da identidade e da orientação sexual dos participantes da pesquisa, bem como os comportamentos e posturas adotados pelos trabalhadores para lidar com situações em que a discriminação sexual se faz presente em seu cotidiano.…”
unclassified
“…estratégias para lidar com a discriminação também configuram importantes resultados e conclusões. Por meio dos artigos aqui analisados foi possível verificar que as lésbicas, os gays e os bissexuais adotam diferentes posturas em relação às violências sofridas nos seus locais de trabalho.Pesquisas como a dePompeu e Rohm (2018) e Irigaray e Freitas (2013), concluem que parte das lésbicas, dos gays e dos bissexuais vive o dilema profissional de assumir ou não a sua orientação sexual dentro da empresa em que trabalha e que essa espécie de conflito acaba resultando em diferentes posturas profissionais, sejam elas agressivas ou passivas. De acordo com Irigaray e Freitas (2013), os trabalhadores homossexuais assumidos apresentavam duas posturas distintas no ambiente de trabalho: de enfrentamento e luta por seus direitos; enquanto outros preferiam evitar conflitos.…”
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