O avanço tecnológico, principalmente quando se trata das inteligências artificiais, sempre trazem discussão acerca do lugar que vão ocupar na sociedade e da potencialidade de se substituir o trabalho humano. A questão central, ao menos até o ponto atual em que a tecnologia se encontra, as inteligências artificiais não foram capazes de substituir o ser humano de forma efetiva em nenhuma área, porém se tornam ferramentas úteis, sobretudo em atividades profissional. Ao analisar a possibilidade de uso de inteligência artificial que no contexto empresarial, explorando potencialidades como uma ferramenta que possa agilizar, complementar ou mesmo transformar o trabalho, assim como analisar possíveis riscos desse uso no setor de administração de pessoas, através de pesquisa exploratória com enfoque qualitativo, descobriu-se que a IA pode agilizar atividades de controle das rotinas de pessoal, tornando-as mais eficientes e eficazes. Porém, ao trazer ferramentas como essa para atividades como de recrutamento e seleção, desenvolvimento de pessoal e tomada de decisão sobre pessoas, o abandono do aspecto humano pode incorrer em reprodução de vieses e preconceitos, em desumanização e desvalorização das pessoas, ou mesmo na falta de transparência e erros possíveis em decisões tomadas a partir de orientações dadas por uma inteligência artificial. Apesar disso, o uso da IA é possível, desde que os profissionais de RH sejam capacitados, incentivados e que lhes sejam proporcionados ambientes que valorizem a inovação, sem que se perca o aspecto humano nas relações, o que é imprescindível em um setor que lida com pessoas.