A sociedade contemporânea está a atravessar um período de grandes transformações sociais, económicas, políticas e culturais, que resultam num processo de reestruturação produtiva. Nas organizações, o impacto dessa reestruturação materializa-se por intermédio de processos de racionalização organizacional e técnica. A intensa e crescente competição a nível mundial traz como consequência o desenvolvimento de novas tecnologias e modelos de gestão ao ambiente organizacional. Neste contexto, é possível visualizar a gestão de competências e a gestão de desempenho como novos instrumentos, voltados para oferecer alternativas eficientes de gestão às organizações. Mas até que ponto esses instrumentos representam tecnologias de gestão distintas? Por gestão de competências entende-se, a forma como a organização planeia, organiza, desenvolve, acompanha e avalia as competências necessárias à organização do trabalho. A gestão de desempenho apresenta-se como um mecanismo que, aliado a outras tecnologias de gestão, permite à organização administrar estrategicamente Recursos Humanos (Guimarães, 1998). Procura-se, neste trabalho, discutir as principais características da gestão de competências e da gestão de desempenho, bem como identificar as principais semelhanças e diferenças entre estes instrumentos. Pretende-se, dessa forma, contribuir para o debate/reflexão teórico em torno do tema. Em síntese, mais do que tecnologias independentes ou distintas, a gestão de competências e a gestão de desempenho parecem complementar-se num contexto mais amplo de gestão organizacional.
É cada vez maior a preocupação com a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Se por um lado, a evolução tecnológica fez com que fosse possível minimizar e controlar situações perigosas, por outro gerou novos riscos para os quais se impõe maior proteção de todos os elementos da sociedade em geral e em particular de todos os que pertencem ao mundo laboral. Os enfermeiros do Bloco Operatório encontram-se expostos a uma grande variedade de riscos, nomeadamente: riscos de natureza física, biológica, química e psicossocial, associados às relações, às condições, à organização e aos métodos de trabalho. Os problemas que daí advêm podem afetar a qualidade de vida e de saúde dos enfermeiros influenciando o seu desempenho e a qualidade dos cuidados que prestam. Assim, é fundamental que nas suas práticas, compreendam e ponham em prática as medidas de precaução universais. As medidas de precaução a que devem recorrer e que têm obrigatoriamente de se tornar um hábito na sua prática diária são: utilização de barreiras protetoras; lavagem das mãos; cuidados com material contaminado; material cortante e perfurante, higienização e controlo do meio ambiental. Podemos afirmar que a prevenção de riscos profissionais contribui de forma direta para a saúde no local de trabalho, entendida como sinónimo de bem-estar. O risco numa organização, está ligado a questões de ordem física, psíquica e psicológica, mas também a questões de ordem económica, social e organizacional. Configura-se claramente como um problema de gestão exigindo abordagens múltiplas e diferenciadas.
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