Gestão De Pessoas No Serviço Público: Os Programas De Capacitação De Servidores Técnico-Adminstrativos Na Universidade Federal Do Tocantins – Campus De Araguaína, Em 2016

Abstract

A área de gestão de pessoas no setor público passou por importantes alterações nas últimas décadas. E, no caso brasileiro, os últimos 10 anos foram cruciais para a efetivação dessas mudanças. Nesse período, algumas políticas foram reformuladas, dentre elas, normas e procedimentos foram regulamentados para a criação de novos perfis de qualificação profissional. Objetivou-se, com esta pesquisa, analisar a percepção dos gestores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) – Campus de Araguaína, no que concerne às políticas de capacitação dos servidores técnico-administrativos. Para isso, utilizou-se uma pesquisa, majoritariamente, qualitativa e exploratória, por meio da aplicação de questionários e de entrevistas semiestruturados com os gestores da instituição. Os dados gerados foram analisados com base na análise de conteúdo de Bardin (2009), e, tendo como validação, a observação participante, a análise documental e a pesquisa bibliográfica. Os principais resultados apontam que os gestores reconhecem a importância das ações de capacitação no Campus e ressaltam que são fundamentais para o crescimento individual e institucional. Contudo, dentre os principais desafios apontados, tem-se as restrições orçamentárias e o quadro de pessoal, seja na oferta dos cursos, seja na desmotivação por parte dos servidores. Cumpre destacar que, embora ainda se tenha um longo caminho para a efetividade dessas capacitações, os gestores reforçam o que vem sendo realizado pelos setores responsáveis pela promoção das políticas, principalmente, pela relevância destes cursos no desenvolvimento de ações setoriais pelos servidores capacitados.

Programa de capacitação de servidores e sustentabilidade: uma análise na Universidade Federal do Tocantins, Brasil

“…O termo desenvolvimento sustentável foi utilizado no Relatório Brundtland, que constituiu a base para sua construção, sendo este, o desenvolvimento que "satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades" (CMMAD, 1988). Para Sachs (2008), a sustentabilidade possui oito vertentes essenciais que deverão ser alcançadas, quais sejam social, cultural, ecológica, ambiental, territorial, econômica, política Nacional e política Internacional.…”