Graduandos de odontologia frente ao atendimento odontológico a pacientes portadores de deficiências mentais

Abstract

A população mundial vem crescendo a cada dia e dentro desta população existe uma parcela atualmente denominada como pessoas com deficiência, encaixa-se neste grupo aqueles que possuem alguma deficiência, seja esta mental, sensorial, física, de desenvolvimento, emocionais e/ou comportamentais bem como condições limitantes. Diversas fontes indicam que falta uma melhor implementação da disciplina de atendimento a pacientes com deficiência dentro das faculdades de Odontologia no Brasil, a ausência desta disciplina acaba permitindo o desenvolvimento de medos e anseios nos acadêmicos os quais serão levados para sua vida profissional afetando o atendimento de pessoas com deficiência. Este trabalho objetiva elaborar um aglomerado informacional acerca do atendimento odontológico de pessoas com deficiência o qual poderá servir de fonte de conhecimento tanto para alunos do curso de odontologia como para profissionais da área. Para a realização deste trabalho foi utilizado como base bibliográfica artigos científicos acerca do tema disponíveis em bancos de dados online como PubMed, Scielo, BVSalud, apresentados na língua portuguesa. Ao final deste trabalho concluiu-se que existe uma urgência na implantação imediata da disciplina, e projetos de extensão de atendimento odontológico destas pessoas.

A importância do atendimento odontológico a pacientes com deficiência: revisão de literatura

“…Todavia, Ferreira et al, (2017) afirmam que, não se trata somente da falta de preparo, mas dos sentimentos de insegurança e dificuldade dos cirurgiões-dentistas em atender as pessoas com deficiência, que só permitem ser sanadas com o mínimo de preparo durante a formação acadêmica dos profissionais. Deste modo, é preciso entender e adaptar-se aos limites impostos por estes atendimentos, para que então, se tenha um atendimento efetivo (Ferreira et al, 2017) Além disso, há falta de disposição de acesso físico aos consultórios e clínicas odontológicas, falta de capacidade de atendimento a pessoas com deficiência e falta iniciativa de empresas privadas que atend am essa demanda (Jesus, 2019;Silva & Goes, 2021). Logo, é indiscutível que existe vários problemas que influenciam a disposição e competência dos provedores de cuidados dentários para cuid ar dos pacientes PcDs.…”

Acolhimento odontológico a pacientes com deficiência: Desafios na rede pública de saúde

“…Durante o atendimento odontológico, existem alguns meios que podemos nos utilizar para melhor atender, tais meios são compreendidos pelo manejo comportamental (falar/mostrar/fazer, modelagem comportamental e o reforço positivo), estas técnicas, por muitas vezes serão capazes de reduzir a ansiedade tanto dos familiares como a do paciente (Pucinelli, et al, 2021). Para Macêdo, et al, (2018), a assistência odontológica deve ser embasada na sensibilidade ao problema e a sua resolução assim como tanto o acesso como o acolhimento dos deficientes, a inclusão de programas que visem melhorar a educação em saúde bucal no Brasil, como a escovação supervisionada voltada para os cuidadores é de fundamental importância (Silva, et al, 2021).…”

“…O primeiro contato com o paciente é de fundamental importância, e cabe ao profissional saber acolher da melhor forma possível, salienta-se que sendo a abordagem odontológica ao paciente deve ter cordialidade, cuidado, paciência, determinação, conhecimento e ser sensível a problemática, logo Macêdo, et al, (2018), destaca que a assistência deve ser baseada, principalmente na sensibilidade ao problema. É visível uma falta de preparo para o atendimento aos pacientes com deficiência, bem como uma falta de iniciativa de empresas privadas que atendam a essa demanda, deixando sobrecarregado o sistema público (Jesus., 2019;Silva & Goes., 2021). Para realizar o atendimento odontológico, o profissional deve fazer com que não ocorra desordens e agitações na clínica.…”

“…Em função disso, a falta de profissionais especializados na área de trabalho é um reflexo que tiveram falhas na graduação e na preparação dos alunos, a cerca que cada vez mais esse grupo de pacientes cresce cada vez mais (Cho et al, 2019). Visto que muitos alunos não se sentem preparados ou capazes de atender uma pessoa com deficiência (PcD), pôr em suas instituições não possuírem nenhuma matéria associada a essa temática (Silva, et al, 2021). Segundo o Conselho Federal de Odontologia em 2019, 412 instituições de ensino ofertavam o curso de graduação em odontologia no Brasil…”