“…A questão das disputas territoriais é também importante (GUIMARÃES, 2008;2013;2014;NASCIMENTO, 2014;SILVA, 2015). Hoje, com as narrativas em voga da cultura urbana -cidade global, cidade sustentável, sensível, resiliente, ou criativa -, o Rio de Janeiro entrou com grande pompa na arena das "cidades commodities" (MELLO, 2010), e o projeto Porto Maravilha é seu maior brasão (SARUE, 2015;LOPES;FRAGALLE, 2016). No entanto, além dos novos usos assim promovidos ou das tentativas de atrair novos públicos ("Turista é bom negócio", PORTO MARAVILHA, 2017), a guerra de narrativas em jogo lembra que pelo menos algumas dúvidas permanecem (PORTO MARAVILHA PARA QUEM?).…”