Guaraná (Paullinia cupana Kunth), marapuama (Ptychopetalum olacoides Benth.), genciana (Gentiana lutea L.), quassia (Quassia amara L.) e suas propriedades: uma breve revisão

Abstract

A descoberta e o manejo de recursos naturais são essenciais no processo de desenvolvimento social. Por milhares de anos, a humanidade tem se utilizado de plantas com os mais diversos intuitos, como, por exemplo, para o alívio e a cura de enfermidades. A diversidade florística brasileira também possibilitou que as comunidades nativas adquirissem e desenvolvessem conhecimentos associados ao uso de inúmeros vegetais. Esta breve revisão da literatura tem por objetivo fazer um levantamento das propriedades de quatro espécies vegetais – guaraná (Paullinia cupana Kunth), marapuama (Ptychopetalum olacoides Benth.), genciana (Gentiana lutea L.), quassia (Quassia amara L.) – amplamente utilizadas pelos nativos da região amazônica, especialmente devido as suas propriedades terapêuticas. Destaca-se, por fim, a existência de grande potencial para o aprofundamento de pesquisas nas espécies vegetais revisadas, principalmente no que se refere ao uso fitoterápico – uma vez que essas tem mostrado, de acordo com fontes consultadas, auxiliar nos mais diversos quadros de saúde.

Strawberries treated with biodegradable film containing plant extracts

“…According to Ferreira et al (2022), tannins are the main constituents of guarana's trunk bark and barbatimão extracts. The antimicrobial properties of these compounds are known, and one of their molecular actions is to form complexes with proteins through hydrogen bonds, hydrophobic bonds, and covalent bonds.…”

Dinâmica de metabólitos e produção de frutos durante a safra de guaraná

“…Ducke (Sapindaceae) também conhecido como guaraná-da-Amazônia é uma espécie nativa da região Amazônica. É considerada umas das principais espécies amazônicas com potencial de uso fitoterápico, pois tem demostrado auxiliar nos mais diversos problemas de saúde (Ferreira et al, 2022). O primeiro relato do uso do guaraná ocorreu em 1669, quando em expedição jesuíta pela Amazônia, o missionário João Felipe Bettendorf registrou que os índios Sateré-Mawé consumiam frequentemente essa bebida, atribuindo-lhe efeito estimulante, diurético, contra dores de cabeça, febre e cãibras (Henman, 1982;Maravalhas, 1965).…”