“…Há também elevados níveis de conflito, baixos níveis de apoio, predomina o sentimento de rejeição entre os familiares e as relações parentais são marcadas principalmente por hostilidade (De Antoni, 2005). Além disso, há situações em que o poder está centralizado permanentemente em um familiar, geralmente o abusador, que pode ser o pai ou a mãe, revelando, inclusive, relações de poder disfuncionais e desiguais entre o casal (De Antoni, 2005;Fonseca et al, 2014). Crianças que sofreram violência física no lar internalizam esses modelos e tendem a se envolver em situações de violência no seu próprio núcleo familiar (Colossi et al, 2015;Yoshihama & Horrocks, 2010;Villas Boas, 2014).…”