Objetivo: Identificar, por meio de uma revisão sistemática da literatura, a prevalência e os fatores associados à fragilidade em idosos longevos. Métodos: Trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo revisão sistemática da literatura, de estudos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol, por meio da estratégia PICO, em quatro bases de dados, MEDLINE/PUBMED, Scielo, Ebsco e Science Direct realizada de abril a maio de 2022. Resultados: A seleção resultou em três estudos, sendo dois estudos transversais e um estudo de coorte prospectivo. A prevalência de fragilidade entre os idosos longevos variou de 12,4% a 64,7%. Quanto aos fatores associados, os estudos apresentaram associações entre a fragilidade e o sexo, aumento da idade, hospitalização nos últimos 12 meses, residência em instituição de longa permanência, condições crônicas, dislipidemias, doenças metabólicas, depressão, demência, deficiências visuais e auditivas, incapacidade para ≥ 2 atividades de vida diária, e quedas. Conclusão: foi possível observar alta prevalência de fragilidade em idosos longevos. Evidenciou-se associação entre a fragilidade e variáveis sociodemográficas, clínicas e condições de saúde.