“…Resultados de pesquisas anteriores evidenciam que a transparência das lideranças e a participação profissional são elementos relevantes para que uma organização possa ser considerada saudável (Ahlberg et al, 2008;Holmgren, 2008;Szücs e Hemström, 2010). Estudos organizacionais comparativos entre países demonstram a importância das lideranças, da justiça, da equidade, da segurança do emprego, da definição de práticas de trabalho específicas, das oportunidades para o desenvolvimento pessoal e das relações interpessoais para a criação e manutenção da saúde organizacional (Lewis et al, 2011). Reconhecendo que as mulheres estão, frequentemente, sujeitas a uma dupla jornada de trabalho, entre a sua vida profissional e as suas responsabilidades pessoais (Bäck-Wicklund e Plantin, 2007; Burchell, O'Brien e Smith, 2007;Hochschild, 1989;, pouco se sabe ainda sobre o impacto das práticas organizacionais na perceção de saúde organizacional, especialmente no setor da saúde.…”