Título: Prevalência das coagulopatias hereditárias e demais transtornos hemorrágicos por diagnóstico no Brasil em 2022.
Autores: Ellen Vilanova Alvez Garcia, Joao Paulo Demarqui Keller, Kelli Hellen De Souza e Leticia Cristina Da Silva.
Instituição: Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), SP, Brasil;
Objetivos: Demonstrar o levantamento quantitativo de indivíduos que apresentam coagulopatias hereditárias no Brasil, durante o ano de 2022.O Objetivo específico é apresentar a patologia de maior recorrência mediante os demais transtornos hemorrágicos.
Material e Métodos: Pesquisas primarias e secundarias foram utilizadas para o desenvolvimento do trabalho, incluindo artigos científicos, metanálise e revisão literária e métodos de pesquisas online de websites como, Scielo, Google acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), demais literaturas de livros, revistas e Sistema de Coagulopatia HemovidaWEB, disponibilizando dados dos portadores do distúrbio.
Resultados: Em 2022, no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, foram diagnosticados 31.025 pacientes portadores de algum tipo de coagulopatias hereditárias. Sua maior recorrência são portadores de hemofilia do tipo e tipo B, em segundo lugar a doença de Von Willebrand, posteriormente seguindo para coagulopatias raras e por fim e outras coagulopatias hereditárias e aos demais transtornos hemorrágicos. O tratamento indicado para pessoas portadoras dos distúrbios hemorrágicos se baseia na restituição do fator deficiente, disponibilizado gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), contando com consultas, exames, acompanhamentos, medicamentos, todo cuidado apropriado.
Discussão: A maior ocorrência de casos voltados as coagulopatias e demais transtornos hemorrágicos em 2022 no Brasil, foram a Unidade Federativa (UF) do Sudeste. Englobando as patologias voltadas a esses transtornos, a cidade de São Paulo possui o maior índice de portadores.
Posteriormente seguindo para a (UF) do Nordeste, Sul, Centro Oeste e Norte.
Conclusão: O estado de São Paulo, como observado, possui o nível superior de registro de casos, esse fato pode estar atribulado as informações que são de fácil acesso, número habitacional e com renomados hospitais e hemocentros classificados como um dos melhores do país. Esses dados são essenciais para a formulação de políticas públicas voltadas ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado dessas condições. Além disso, a conscientização sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir as complicações associadas. O estudo destaca a necessidade contínua de investimentos em saúde e educação para garantir que pacientes com coagulopatias hereditárias recebam o tratamento necessário e que novos casos sejam identificados e tratados prontamente.