A hepatite C é uma doença que afeta toda população mundial, afetando também a qualidade de vida da população. O uso de medicamentos é fundamental para o processo terapêutico dos pacientes com hepatite C. O tratamento da hepatite C enfrentou diversos obstáculos com a diversidade pangenotípica viral e as reações adversas do tratamento enfrentadas pelos infectados com o vírus. Entretanto, com o decorrer dos anos, a evolução do mercado farmacêutico e dos medicamentos antivirais ocorreu em diversos campos da pesquisa contra a hepatite C. Neste contexto se torna importante compreender os mecanismos de ação e reações adversas dos fármacos utilizados para o tratamento da hepatite C no Brasil. A pesquisa trata de uma revisão bibliográfica, por meio de levantamento de artigos científicos nas bases de dados LILACs, Pubmed, Google Acadêmico e SciELO, portarias e boletins do Ministério da Saúde. Melhorias moleculares dos fármacos visam diminuir o tempo de tratamento, aumentando assim a adesão do paciente, pelo fato desses novos medicamentos apresentarem efeitos adversos mais leves. A tendência da indústria farmacêutica, no que diz respeito ao tratamento da hepatite C, é produzir medicamentos pangenotípicos, ou seja, que atuam em todos os genótipos do VHC.