High-spatial resolution epidemic surveillance of bacterial meningitis in the African meningitis belt in Burkina Faso

Abstract

Despite improved surveillance capacities and WHO recommendations for subdistrict analysis, routine epidemic surveillance of acute bacterial meningitis in the African meningitis belt remains largely limited to the district level. We evaluated the appropriateness and performance of analyses at higher spatial resolution. We used suspected meningitis surveillance data at health centre (HC) resolution from Burkina Faso from 14 health districts spanning years 2004–2014 and analysed them using spatio-temporal statistics and generative models. An operational analysis compared epidemic signals at district and HC-level using weekly incidence thresholds. Eighty-four percent (N = 98/116) of epidemic clusters spanned only one HC-week. Spatial propagation of epidemic clusters was mostly limited to 10–30 km. During the 2004–2009 (with serogroup A meningitis) and 2010–2014 (after serogroup A elimination) period, using weekly HC-level incidence thresholds of 100 and 50 per 100,000 respectively, we found a gain in epidemic detection and timeliness in 9 (41% of total) and 10 (67%), respectively, district years with at least one HC signal. Individual meningitis epidemics expanded little in space, suggesting that a health centre level analysis is most appropriate for epidemic surveillance. Epidemic surveillance could gain in precision and timeliness by higher spatial resolution. The optimal threshold should be defined depending on the current background incidence of bacterial meningitis.

INFECTION OF HUMAN MACROPHAGES BY Angomonas deanei (Crithidia deanei) AND Herpertomonas roitmani

“…Nos países de baixa renda, a MB é especialmente preocupante, com uma taxa de mortalidade de até 54% (HASBUN, 2022). Essa condição continua a ser uma das principais causas de morte em crianças menores de 5 anos, levando aproximadamente 150.000 vidas anualmente (WORINGER et al, 2022). A incidência e os eventos adversos da MB são mais prevalentes na África e América Latina, particularmente no cinturão africano de meningite, onde a taxa Figura 1.…”

“…de mortalidade supera 10%(WORINGER et al, 2022).O Cinturão Africano de Meningite é uma região que abrange vários países, estendendo-se desde o Senegal, na costa oeste da África, até a Etiópia, na costa leste(PELTOLA et al, 2021). É chamado assim devido à alta incidência de meningite meningocócica, causada pela bactéria Neisseria meningitidis(PELTOLA et al, 2021).…”

“…As condições climáticas, como a poeira do deserto e as mudanças sazonais, além de fatores socioeconômicos, contribuem para a propagação da meningite nessa área(PELTOLA et al, 2021).Por conseguinte, o risco de contágio oriundo da MB aumenta em situações de aglomeração, como grandes encontros, campos de refugiados, residências superlotadas, instituições educacionais, complexos militares e alguns locais de trabalho(WHO, 2023).Ademais, imunodeficiências, como aquelas causadas pelo HIV ou deficiência de complemento, imunossupressão e exposição ativa ou passiva ao tabagismo, também podem aumentar o risco de diferentes tipos de meningite(WHO, 2023).Não obstante, os fatores que influenciam epidemias de MB ainda são pouco compreendidos(WORINGER et al, 2022). No entanto, sabe-se que essas epidemias estão relacionadas à hiperendemicidade sazonal de meningococos e pneumococos, influenciada por fatores climáticos e ambientais(WORINGER et al, 2022). Na maioria dos episódios de MB, constata-se que as bactérias migraram do sangue para o sistema nervoso central (SNC) durante a bacteremia(GIL et al, 2023).…”