ResumoO comportamento a compressão de dois metais cúbicos de face centrada recozidos, alumínio e cobre, foram avaliados dinamicamente e estaticamente nas temperaturas de 77 K, 300 K e 627 K. Observações metalográficas na superfície dos corpos-deprova permitiram avaliar quantitativamente a morfologia das bandas de deformação. Assim, revelaram-se diferenças marcantes em alta taxa de deformação. É sugerido, que as diferenças dependam da propensão do cobre para deformar-se por maclagem, enquanto o alumínio deforma-se por movimentação de discordâncias. As deformações por discordâncias e por maclagem são mecanismos competitivos. A maclagem depende de parâmetros externos (temperatura, taxa de deformação) e internos (tamanho de grão e energia da falha de empilhamento). A ocorrência da maclagem mecânica no cobre é predita como uma conseqüência de sua baixa energia da falha de empilhamento. O alumínio ensaiado dinamicamente a 673 K, além da movimentação transgranular das discordâncias, apresentou também bandas de deformação intergranulares, devido a deformação (ou escorregamento) entre os contornos de grão. Palavras-chave: Alumínio; Cobre; Deformação dinâmica; Banda de deformação.