Higienização das mãos: conhecimentos e atitudes de profissionais da saúde

Abstract

RESUMOObjetivo: avaliar o conhecimento e a compreensão dos profissionais da saúde em relação à prática de higiene das mãos. Método: trata-se de estudo quantitativo, descritivo, transversal, com 56 profissionais de um hospital filantrópico. Utilizaram-se, para a coleta de dados, dois questionários. Inseriram-se os dados em um banco de dados no Programa Microsoft® Office Excel, analisando-os por meio de estatística descritiva. Apresentaram-se os resultados em forma de tabelas. Resultados: verificou-se que 100% dos profissionais consideram importante a higienização das mãos e reconhecem as mãos como agente indutor de infecção e que a prática da higiene leva à sua prevenção; 64% afirmaram que praticam uma perfeita higienização antes e após o contato com o paciente. Observou-se, entretanto, após a avaliação da taxa de adesão a oportunidades de higiene de mãos, baixa taxa de adesão de 8,5%. Conclusão: revela-se que, apesar de a equipe de profissionais ter uma percepção adequada da importância da higienização das mãos e de ter conhecimento sobre o tema, isso não se reflete no cotidiano. Descritores: Higiene das Mãos; Segurança do Paciente; Infecção Hospitalar; Hospital; Assistência à Saúde; Prevenção de Doenças; Recursos Humanos em Saúde. ABSTRACT Objective: to evaluate the knowledge and understanding of health professionals in relation to the practice of hand hygiene. Method: this is a quantitative, descriptive, cross-sectional study, with 56 professionals from a philanthropic hospital. Data collection occurred by means of two questionnaires. The data were entered into a database in Microsoft® Office Excel, analyzing them by means of descriptive statistics. The results are presented as tables. Results: 100% of the professionals consider hand hygiene important and recognize the hands as inducing agent of infection and that the practice of hygiene leads to its prevention; 64% reported carrying out a perfect hygiene before and after patient contact. However, the evaluation of the rate of adherence to opportunities of hand hygiene was low, with the 8.5%. Conclusion: although the team of professionals has an adequate perception of the importance of hand washing and has knowledge about the topic, this is not reflected in the routine. Descriptors: Hand Hygiene; Patient Safety; Cross Infection; Hospital; Health Care; Disease Prevention; Health Human Resources. RESUMEN Objetivo: evaluar el conocimiento y la comprensión de los profesionales de la salud en relación con la práctica de la higiene de las manos. Método: se trata de un estudio cuantitativo, descriptivo, transversal, con 56 profesionales de un hospital filantrópico. Se utilizaron para la recolección de datos dos cuestionarios. Los datos fueron introducidos en una base de datos de Microsoft® Office Excel, y analizados por medio de estadísticas descriptivas. Los resultados se presentan en forma de tablas. Resultados: se encontró que 100% de los profesionales consideran importante la higiene de las manos y reconocen las manos como agentes inductores de la infección y que la práctica de la higiene conduce a su prevención; 64% dijieron que hacen una práctica perfecta de higiene antes y después del contacto con el paciente. También se observó, sin embargo, después de la evaluación de la tasa de adhesión a las oportunidades de higiene de manos, la baja adhesión, con 8,5%. Conclusión: se revela que, a pesar de que el equipo de profesionales tiene una adecuada percepción de la importancia de lavarse las manos y tiene conocimientos sobre el tema, pero no lo hacen en su cotidiano. Descriptores: Higiene de las Manos; Seguridad del Paciente; Infección Hospitalaria; Hospitales; Atención de Salud; Prevención de Enfermedades; Recursos Humanos en Salud.

Instrumentos Para Avaliação Da Adesão De Profissionais De Saúde À Higienização Das Mãos:

“…A questão norteadora baseou-se na estratégia PICO (8) [P de autoridades e/ou relatório de comitês de especialistas (10) . (11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)19,22,24,25,(28)(29)(30)(31)33,35,36,38,40) foram publicados em revistas multidisciplinares e 10 (33,3%) (18,20,21,23,24,26,27,32,37,39) em revistas científicas de Enfermagem. Em relação ao Qualis das revistas nas quais os artigos foram publicados, ressalta-se que 2 (6,6%) (14,22) foram em revistas de Qualis A1 e 9 (30%) (16,19,25,28,31,33,39,40) em Qualis A2.…”

“…investi. Enferm /B1 IV A18 (28) J Hosp Infect /A2 IV A19 (29) Rev Fund Care Online /B2 IV A20 (30) Ann Ig/B3 IV A21 (31) BMC Infect Dis /A2 IV A22 (32) J Nurs UFPE on line/B2 IV A23 (33) J Saúde Pública (Oxf)/A2 IV A24 (34) Rev enferm UFPE on line/B2 IV A25 (35) Infec Control Hosp Epidemiol/A2 2019 IV A26 (36) Journal of Microbiology, Immunology and infection/A4 2019 IV A27 (37) Rev enferm UFPE on line/B2 2019 IV A28 (38) East Mediterr Health J / s/qualis 2020 IV A29 (39) Rev. Bras.…”

“…A maioria dos estudos analisados foi realizada em ambiente hospitalar (26/86,6%) (11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)(19)(20)(21)(22)(23)(24)(25)(26)(27)(28)31,(32)(33)(34)36,(37)(38)(39)(40) , 1 (3,3%) (18) em unidade básica de saúde, 1 (3,3%) (29) em unidade de pronto atendimento, 1 (3,3%) (30) em casa de repouso e 1 (3,3%) (35) em instituto ortopédico. Ressalta-se que do total das pesquisas realizadas em hospitais, 13 (43,3%) (13,(15)(16)(17)19,21,22,24,25,27,33,36,37) contaram com coleta de dados em todos os setores da instituição, 2 (6,6%) (14,34) em oncologia, 5 (16,6%) (23,26,32,…”

“…A equipe multidisciplinar de saúde foi predominante em 23 artigos (76,6%) (13)(14)(15)(17)(18)(19)(22)(23)(24)(25)(26)(27)(28)(30)(31)(32)(33)(34)(35)(36)(38)(39)(40) , 3 (10%) (11,21,29) contaram exclusivamente com a equipe médica e de enfermagem, 1 (3,3%) (20) somente com a enfermagem, 2 (6,6%) (12,16) direcionados à HM dos pais/cuidadores e dos profissionais de saúde e apenas 1 (3,3%) (37) incluía profissionais de saúde, com o pessoal da limpeza, recepcionistas e telemarketing. A baixa adesão dos profissionais de saúde às boas práticas de HM foi apontada em 15 (50%) (13,14,17,18,20,21,(23)(24)(25)(26)(27)29,(32)(33)(34) dos estudos analisados.…”

“…Entretanto, apontaram-se médicos e auxiliares de enfermagem (23) e as equipes de enfermeiros (39) , médico e fisioterapeutas (18,27,29,34) como aqueles que demonstraram melhor execução e certa aderência à técnica correta, em relação aos demais profissionais de saúde. Evidenciou-se em dois artigos menor adesão nas indicações "antes do contato com o paciente" e "antes de procedimento asséptico", demonstrando-se, assim, ser o ponto de maior fragilidade de HM na assistência (32,37) e a existência de lacunas de conhecimento referente à temática, acarretando na baixa adesão (26) . Enquanto em um (39) artigo a equipe de enfermagem esteve mais associada à HM, sendo o momento "após o contato com o paciente" a ação mais presente.…”