Hiperferritinemia em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica / Hyperferritinemia in patients with non alcoholic fatty liver disease

Oncologia e Hematologia - Edição VI

“…Geralmente, essas causas estão relacionadas à esteato-hepatite não alcoólica (NASH), síndrome plurimetabólica, anemias com sobrecarga de ferro, doença hepática crônica de etiologia viral, alcoólica ou autoimune, sobrecarga de ferro devido a transfusões, entre outras. É importante notar que a ingestão de ferro por via oral não costuma causar sobrecarga de ferro, a menos que o indivíduo seja geneticamente predisposto ou apresente eritropoiese ineficaz (MENDONÇA, 2020).…”

“…Já a citólise hepática, frequentemente resultante de hepatopatias, manifesta-se com astenia, anorexia, dor no hipocôndrio direito e icterícia, que são indicativos de disfunção hepática (MENDONÇA et al, 2020). Além disso, os achados laboratoriais podem revelar níveis significativamente elevados de marcadores de sobrecarga de ferro e dano hepatocelular, como a ferritinaque pode exceder 10.000 mg/Le a saturação da transferrina (LORCERIE et al, 2017).…”

“…Na rotina da prática médica, 90% dos pacientes com hiperferritinemia não possuem excesso de ferro (MENDONÇA et al, 2020).…”

“…Pode ser sugerido as sangrias terapêuticas em casos de níveis séricos maiores que 1000 ng/mL, porém o tratamento preferível é reduzir a esteatose hepática como forma de melhorar a condição metabólica do indivíduo, com mudanças dietéticas e comportamentais (dieta específica e acessível para o paciente), e assim, os níveis de ferritina diminuem. Para a continuidade do tratamento, é de extrema importância solicitar transaminases hepáticas para monitoramento da função hepática do paciente (MENDONÇA et al, 2020).…”