Histoire marxiste, histoire en construction. Essai de dialogue avec Althusser

Abstract

Le commerce de l'histoire a ceci de commun avec le commerce des détergents que l'on y fait volontiers passer la nouveauté pour l'innovation. Il a ceci de différent que les marques y sont très mal protégées. N'importe qui peut se dire historien. N'importe qui peut y ajouter « marxiste ». N'importe qui peut qualifier de « marxiste » n'importe quoi.Pourtant rien n'est plus difficile et rare que d'être historien, si ce n'est d'être historien marxiste. Car ce mot devrait impliquer la stricte application d'un mode d'analyse théoriquement élaboré à la plus complexe qui soit des matières de science : les rapports sociaux entre les hommes, et les modalités de leurs changements. On peut même se demander si les exigences d'une pareille définition ont jamais été couvertes. Ernest Labrousse aime à répéter : « L'histoire est à faire », ce qui est à la fois tonique et intimidant.

O Museu Paulista e a gestão Afonso Taunay: escrita da história e historiografia, séculos XIX e XX

“…A história cientifica de Ranke compartilhava de três pressupostos básicos da tradição estabelecida desde Heródoto e Tucídides 6 . Em primeiro lugar, a premissa de que a história se ocupa de pessoas que realmente existiram, bem como de ações que de fato aconteceram 7 . Em segundo, a idéia de que os atos humanos refletem a intenção de quem os pratica, cabendo ao historiador compreender seus propósitos, de modo a construir uma narrativa coerente.…”

“…Deste modo, torna-se possível considerar que, naquele momento, ao espaço museológico, se atribuía uma dupla função: pedagógica e de centro de produção de conhecimento -sobre a nação, seus protagonistas, sua gente, seu modo de vida. 7 O passado, que se reconstituía, dialogava com o presente que buscava legitimidade e inspiração. Portanto, um espaço que ao se propor espelho, assumia função de farol a orientar e inspirar trajetórias no presente.…”

“…Permanece fundamental, todavia, a análise da gênese daqueles conhecimentos e instituições, entendendo-se seus desígnios e a enorme capacidade de atualização de seus pressupostos ainda contemporaneamente, pois é forçoso reconhecer que, apesar do empenho dos profissionais que militam nos museus e a despeito das repercussões e desdobramentos da chamada Nova Museologia 5 , muitos espaços museológicos remetem à História-memória nacional lastreada em procedimentos consolidados ao longo do Oitocentos. Esse é o caso da ornamentação interna do Museu Paulista 6 , construída por intermédio de retratos e cenas recortados do passado, articulados ao famoso painel pintado por Pedro Américo "Independência ou Morte" 7 . Foi, sem dúvida, uma das maiores contribuições de Afonso Taunay para a definição do perfil institucional do Museu Paulista no século XX e para a produção historiográfica sobre a história do Império, tanto à época quanto posteriormente.…”

African Historical Studies Academic Knowledge as 'Usable Past' and Radical Scholarship

“…The concept of paradigm reflects the major claim of social science analysis in Marxist tradition, that of building knowledge of the social world out of its theoretical understanding. This concept is, in part, responsible for what Vilar (1979) called 'dogmatism of abstraction' as opposed to the 'dogmatism of empiricism' affecting the liberal tradition. The last one is not free from a priori assumptions and methodological bases but its main claim is knowledge of a given situation or process rather than understanding of either as a part of a universal scheme.…”

De las limitaciones de la historia económica global: a propósito de un libro de David S. Landes, La riqueza y la pobreza de las naciones

“…Sabemos, es cierto, bastante mas que hace cincuenta anos, pero asi y todo nos faltan conocimientos. Leyendo a Landes resulta justificado que algunos sigamos hablando hoy (Bustelo, 1998), al igual que lo hacia Vilar (1973) hace veinticinco anos, de la historia como ciencia en construction.…”