Homofobia internalizada, conectividad comunitaria y salud mental en una muestra de individuos LGB brasileños

Abstract

Lesbianas, gays y bisexuales (LGB) pueden presentar menores niveles de salud mental que sus pares heterosexuales. Algunos factores pueden impactar la salud mental de LGBs, dentro de ellos la homofobia internalizada (HI) y la conectividad comunitaria (CC). Este estudio investigó índices de HI y conectividad a la comunidad LGB en una muestra de LGB brasileros. Específicamente, se tuvo como objetivo verificar los posibles efectos moderadores de la CC en la relación entre HI y resultados negativos de salud mental. Participaron de este estudio 715 LGBs con edades entre 18 y 70 años (M = 24.14; DP= 7.18), los cuales respondieron a instrumentos para evaluación de salud mental, HI y CC. Fueron realizados MANOVAS y path analysis com el fin de testear el modelo propuesto. Las lesbianas presentaron los menores índices de HI, y gays los menores índices de depresión y ansiedad, y bisexuales los menores índices de CC. No fueron encontradas relaciones significativas entre las variables en el path analysis. Esto puede haber sucedido en consecuencia del contexto de políticas públicas del país, de características de la muestra y debido a limitaciones del propio estudio.Palabras-clave: homofobia internalizada, conectividad comunitaria, Salud mental

O processo depressogênico em lésbicas, gays e bissexuais em razão do Estresse de Minoria: revisão narrativa

“…Indo além, pessoas LGB vivendo áreas rurais podem apresentar menor integração à comunidade LGB em se comparando às que vivem em regiões de metrópole, o que se explica em partes porque apresentam maior incidência de ocultação da orientação sexual. (De Oliveira Paveltchuk & Callegaro Borsa, 2019) Essa integração se mostra fundamental levando-se em conta que o receio de revelar a orientação sexual promove um cenário de relações sociais empobrecidas, em que amigos e conhecidos não conhecem o indivíduo como ele é por inteiro. (Francisco et al, 2020) A vergonha ocasiona isolamento e angústia excessiva por parte de minorias sexuais, sintomas depressivos clássicos.…”

“…Por existir forte relação entre saúde e política, vê-se que os fenômenos sociais e políticos relacionados aos momentos históricos dos lugares onde cada população de minoria sexual vive também às vulnerabilizam a estressores e prejuízos de saúde mental. (Pessoa et al, 2020;De Oliveira Paveltchuk & Callegaro Borsa, 2019) Exemplo foi a eleição de Jair Bolsonaro no Brasil, um político de extrema-direita, em 2018, cujo período eleitoral e seus efeitos foram marcados pela difusão de preconceitos e ameaças a direitos conquistados através de luta históricas. (Pessoa et al, 2020) Os resultados desta revisão apontam que, nesse período de ascensão de um grupo político pragmaticamente excludente a LGB, percebeu-se um aumento da tristeza nessa população.…”

“…A ideia de inclusão movida pelo avanço na representação na mídia de pessoas e casais LGB, bem Research, Society andDevelopment, v. 12, n. 1, e16712139144, 2023 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v12i1.39144 como pelo avanço na conquista de direitos em países da América Latina devido ao pool de governos progressistas de esquerda na região fez com que o índice de homofobia internalizada detectado em pessoas LGB tenha reduzido nesses países. (De Oliveira Paveltchuk & Callegaro Borsa, 2019) O estudo supracitado observa ainda que, nos países em que houve legalização do casamento igualitário, o nível de homofobia internalizada vem reduzindo; enquanto, nos que não há, esse nível se mostra estável. (De Oliveira Paveltchuk & Callegaro Borsa, 2019) Evidências recentes sugerem que os avanços e as políticas sociais para minorias sexuais influenciam positivamente até mesmo na satisfação nos relacionamentos afetivos dos jovens adultos a elas pertencentes.…”

“…(De Oliveira Paveltchuk & Callegaro Borsa, 2019) O estudo supracitado observa ainda que, nos países em que houve legalização do casamento igualitário, o nível de homofobia internalizada vem reduzindo; enquanto, nos que não há, esse nível se mostra estável. (De Oliveira Paveltchuk & Callegaro Borsa, 2019) Evidências recentes sugerem que os avanços e as políticas sociais para minorias sexuais influenciam positivamente até mesmo na satisfação nos relacionamentos afetivos dos jovens adultos a elas pertencentes. (Frost, et al, 2022) Observa-se, portanto, que o estigma possui como drástica consequência a capacidade de roubar do estigmatizado seu autoconhecimento, poder e ferramentas necessárias para superar as desigualdades que os mantêm sob esse mesmo estigma.…”

Homofobia Internalizada E Opressão Social Percebida Por Homens Gays Que Vivem Com Hiv

“…LGBTT tendem a demonstrar níveis mais elevados de depressão, ansiedade, transtornos alimentares, transtornos por abuso de substâncias psicoativas, ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio, entre outros prejuízos nos indicadores de saúde mental, quando comparados a seus pares heterossexuais, (Paveltchuk & Borsa, 2019;Pakula et al, 2018;Smith et al, 2016) e que a homofobia internalizada por esses indivíduos afeta sua saúde mental, qualidade de vida e níveis de bem estar (Paveltchuk & Borsa, 2019;Yolaç & Meriç, 2020).…”