In several Latin American countries, social violence has risen to warlike levels. Nevertheless, little attention has been paid to the extent of social violence and the new (informal) forms of governance generated by the so-called violent nonstate actors (VNSAs). Where a state's forces fail to provide for the physical protection and social security of its citizens, some areas are governed by a mix of formal (vertical) and informal (horizontal) forms of governance, mixing state and nonstate actors. In these socially bounded spaces, nonstate actors produce and distribute public goods similarly as the state does. In this article, we explore how hybrid governance has appeared in the South American region, considering the operation of two regional VNSAs, the Primeiro Comando da Capital (PCC) in Brazil and the Bandas Criminales (BACRIM) in Colombia. We show that such VNSAs are significant agents for security governance, as they challenge preconceived notions of state authority (legitimacy). Em várias nações latino-americanas, a violência social atingiu níveis semelhantes aos da guerra. No entanto, pouca atenção tem sido dada à extensão da violência social e às novas formas (informais) de governança geradas pelos chamados atores não-estatais violentos (VNSAs). Onde os estados falham em prover a proteção física e a segurança social de seus cidadãos algumas áreas são governadas por uma mistura de formas de governança formal (vertical) e informal (horizontal), misturando atores estatais e não estatais. Nesses espaços socialmente delimitados, atores não-estatais produzem e distribuem bens públicos de forma semelhante ao Estado. Neste artigo, propomos explorar como a governança híbrida apareceu na região da América do Sul, considerando as operações de dois VNSAs regionais, o Primeiro Comando da Capital (PCC) no Brasil e as Bandas Criminais (BACRIM) na Colômbia. Mostramos que tais VNSAs são agentes significativos para compreender a governança securitária na região, visto que desafiam noções preconcebidas sobre a autoridade estatal (legitimidade).