INTRODUÇÃOPólipo colorretal é definido como qualquer projeção da superfície da mucosa colorretal. De acordo com suas características histológicas, os pólipos colorretais são classificados em neoplásicos, hiperplásicos, hamartomatosos e inflamatórios (1,2,3) . Conforme a teoria da seqüência adenomaadenocarcinoma, pólipos neoplásicos apresentam potencial risco de transformação maligna ao longo do tempo (3,4,5) . Trata-se, portanto, de lesão pré-maligna, cuja remoção reduz a ocorrência de câncer colorretal (3,4,5) . Acredita-se que os pólipos não-neoplásicos sejam desprovidos de potencial maligno passível de vigilância endoscópica mais liberal (3,4) .Atualmente, a videocolonoscopia é considerada o método padrão ouro para diagnóstico de pólipos colorretais (5,6) , sendo capaz de determinar a localização, o tamanho e o tipo macroscópico da lesão. O estudo anatomopatológico obtido por biópsia através da videocolonoscopia permite, por sua vez, definir o tipo histológico e o grau de displasia de pólipos neoplásicos (3,7) . O emprego de tintura índigo carmin através da técnica de cromoscopia auxilia na distinção de pólipos neoplásicos e não-neoplásicos de acordo com sua apresentação morfológica (6,8) Acredita-se que a colonoscopia com magnificação de imagem apresenta acurácia diagnóstica de aproximadamente 95% para diferenciação entre pólipos hiperplásicos e adenomas colorretais (1,9,10) . Uma vez que a colonoscopia com magnificação de imagem ainda não é um método amplamente difundido, que o diagnóstico histopatológico acrescenta significativo custo, que a biópsia endoscópica acarreta ris-