Ichthyofauna of the major urban forest fragment of the Amazon: Surviving concrete and pollution

Checklist of the ichthyofauna of the Rio Negro basin in the Brazilian Amazon

“…Those fishes, for the most part, do not make long migrations, and spend almost their entire life in the same system or habitats. Because they are primarily dependent on allochthonous forest material, these species are highly sensitive to changes in the surrounding environment (Lowe-McConnell 1987; Silva 1993; Walker 1995; Beltrão 2007; Beltrão et al 2018).…”

A ictiofauna de igarapés da microbacia do Belmont, um sistema hidrográfico degradado pela expansão urbana na Amazônia Sul Ocidental

“…Porém é comparável com os resultados de inventários em pequenos igarapés em outras microbacias amazônicas em condições semelhantes de redução da cobertura florestal ciliar. Entre esses: microbacias da Amazônia Central (23 espécies - Beltrão et al, 2018), Meridional (39 espécies -Santos et al, 2017, Ocidental (32 espécies - Virgílio et al, 2018) e Oriental (29 espécies - Ilha et al, 2019).…”

“…Key words: fish; richness; diversity; Rondônia Introdução Atualmente, com mais de 6.000.000 km 2 a Amazônia é a rede hidrográfica mais extensa do mundo e sustenta a maior diversidade de peixes já conhecida para a Terra, abrigando uma ictiofauna que equivale a 18% (2.716 espécies - Dagosta & Pinna, 2019) de todos os peixes que vivem e ocupam a água doce até então descritos, aproximadamente 15.000 espécies (Tisseuil, 2013;Tedesco et al, 2017;Jézéquel et al, 2020). Em contraste com o valor de sua megadiversidade, a integridade dos ecossistemas aquáticos amazônicos enfrenta inúmeras ameaças: estabelecimento de reservatórios, perda de habitats, modificação das características físico-químicas da água, garimpo, subtração da mata ciliar e disseminação de espécies exóticas (Ferreira et al, 2012;Costa & Rocha, 2016;Beltrão et al, 2018;.…”

“…Nos ambientes pristinos as características limnológicas apresentam um espectro natural de variação, que se repete regularmente, alterando ciclicamente suas condições ambientais de forma que sua biota aquática já se encontra adaptada para estes eventos (Almeida- Val et al 1999;Val et al, 2016). Contudo, quando se estabelecem alterações significativas e irregulares, comumente de origem antrópica, ainda que o sistema consiga absorver certo grau de perturbação e mantenha suas propriedades, tais alterações provocam mudanças na composição e interações ecológicas de sua ictiofauna (Oliveira & Bennemann, 2005;Ferreira et al, 2012;Beltrão et al, 2018;Casatti et al, 2020;Costa et al, 2020).…”

“…Seus resultados, em sua maioria, revelam que os impactos além de provocar a desconfiguração física e estrutural desses ecossistemas, afetam a riqueza de espécies, abundâncias, padrões de dominância, tendência à homogeneização da ictiofauna e o desaparecimento de espécies mais sensíveis. Entre esses estudos de igarapés impactados e/ou degradados na Amazônia: Corrêa et al, 2012, Leal et al, 2017, Lima et al, 2017, Montag et al, 2018, Ilha et al, 2019, Leão et al, 2020Fernandes et al, 2013e Santos et al, 2017Ramalho et al, 2014e Virgílio et al, 2018Anjos & Zuanon, 2007, Beltrão et al, 2018e Costa & Rocha, 2016, Brejão et al, 2018e Costa et al, 2020 Em poucos anos o crescente investimento de esforços para o conhecimento da ictiofauna das bacias da Amazônia Sul Ocidental evidenciou uma das mais ricas ictiofaunas existentes na Amazônia e no mundo. Tal condição foi possível em função de grande esforço amostral realizado na bacia do rio Madeira, incluindo seus grandes e pequenos tributários o que resultou na catalogação de 1.062 espécies de peixes para esta drenagem (Queiroz et al, 2013;Doria et al, 2019), o que equivale a cerca de 40% das 2.716 espécies que vivem em toda hidrografia amazônica (Dagosta & Pinna, 2019).…”