2012
DOI: 10.3406/intel.2012.1102
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Iconicité et ressemblance : une remontée sémiotique aux sources de la cognition

Abstract: À partir des années 1960 et à la suite du développement de la discipline sémiotique on a pu assister à la cristallisation d’un certain nombre d’enjeux autour de la classe des signes dits «iconiques » et régis par des phénomènes «d’analogie » , de «similarité » ou de «ressemblance » . Le débat sur l’iconicité a ainsi quitté le seul terrain philosophique jusqu’à devenir progressivement une véritable querelle interdisciplinaire, impliquant des compétences, des analyses empiriques ainsi que des modèles théoriques … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2015
2015
2022
2022

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 5 publications
(1 citation statement)
references
References 30 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…A concepção do ícone como um signo que compartilha uma similitude com aquilo que ele representa cresceu na tradição de Peirce, mas se tornou uma verdadeira querela teórica nas décadas de 1960 e 1970, especialmente a partir da aplicação da metodologia semiótica aos estudos de fenômenos e objetos visuais, como o cinema e a pintura (Morgagni;Chevalier, 2012, p. 92). Um dos pontos centrais da crítica à concepção de signo icônico refere-se à pressuposição, em certo sentido tautológica, de que existiria uma relação pré-semiótica de similitude entre o significante icônico e o significado que ele representa, o que explicaria o próprio processo de semiose.…”
Section: Iconicidade Mímese E Imagináriounclassified
“…A concepção do ícone como um signo que compartilha uma similitude com aquilo que ele representa cresceu na tradição de Peirce, mas se tornou uma verdadeira querela teórica nas décadas de 1960 e 1970, especialmente a partir da aplicação da metodologia semiótica aos estudos de fenômenos e objetos visuais, como o cinema e a pintura (Morgagni;Chevalier, 2012, p. 92). Um dos pontos centrais da crítica à concepção de signo icônico refere-se à pressuposição, em certo sentido tautológica, de que existiria uma relação pré-semiótica de similitude entre o significante icônico e o significado que ele representa, o que explicaria o próprio processo de semiose.…”
Section: Iconicidade Mímese E Imagináriounclassified