“…Desde 2000, três políticas industriais foram utilizadas para fomentar a competitividade do setor industrial brasileiro: a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), que deixou como legado apenas a criação de marcos regulatórios, como a Lei da Inovação e da Biossegurança; a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que tinha como foco os setores de média-alta e alta intensidade tecnológica e se mostrou totalmente ineficiente para esses setores; por fim, a Política Brasil Maior, também com foco nos setores de alta intensidade tecnológica, mas que não atingiu boa parte de suas metas e ainda teve forte relação com a crise macroeconômica iniciada em 2014 (SOARES, CORONEL, MARION FILHO, 2013;CORONEL, AZEVEDO, CAMPOS, 2014;NASSIF, 2019;STUMM, NUNES, PERISSINOTTO; (2019) Pela análise da Tabela 1, observa-se uma redução de 2,85% na participação das exportações da indústria da transformação, passando de 86,03%, em 2007, para 83,18%, em 2018.…”