“…Ademais, Diogo Costa (2016) apresenta breve panorama das pesquisas em arqueologia dos africanos escravizados e livres na Amazônia, deslindando grande potencial de investigação para a diáspora africana na Amazônia. Muniz & Gomes (2017) revelam também tal presença ofuscada de africanos através de estudo de cerâmica híbrida, no contexto do sítio Aldeia (Santarém, PA), assim como dados sobre novas configurações culturais na Amazônia, produto das trocas entre portugueses, luso-brasileiros, indígenas, mestiços, e, em uma menor escala, africanos. Segundo Costa (2017:13), entre os sítios estudados na Amazônia até então 30% abrangem o tema militar, 25% urbano, 25% religioso e 20% rural, destacando portanto a incipiência de trabalhos no campo da arqueologia histórica na região e apontando para a necessidade de novas pesquisas e perspectivas de trabalho que analisem o componente histórico para além da abordagem arquitetônica.…”