RESUMOO Brasil se destaca nacional e internacionalmente pela produção de alimentos de origem vegetal e animal, seja na forma in natura ou processada industrialmente. Diante disso, são geradas grandes quantidades de biomassa que acabam se tornando enormes passivos ambiental com pouca ou nenhuma utilidade. Entretanto, nas últimas décadas inúmeras pesquisas vêm sendo desenvolvidas com o intuito de agregar valor e uso as biomassas para utilização nos processos de remediação ambiental, disposição ao solo e a produção de biofertilizante. No entanto, os dejetos suínos se tornaram uma preocupação ambiental em relação ao enorme potencial de poluição ambiental que podem desencadear na natureza. Neste contexto, inúmeros trabalhos vêm sendo realizados com o objetivo de reduzir e agregar valor aos dejetos suínos que apresenta um enorme potencial para a produção de biofertilizante, geração de biogás e energia elétrica resultando na redução de custos para o produtor. Entretanto, a falta de assistência e orientação técnica proveniente do poder público, faz com que os suinocultores não tenham o conhecimento necessário para um melhor gerenciamento da sua produção que poderiam proporcionar: i) melhorias em todas as etapas da cadeia produtiva; ii) redução do consumo de água e alimentação de todo o plantel e iii) lançamento indevido e irregular dos dejetos suínos, bem como a água residuária utilizada na limpeza das pocilgas. Diante disso, este trabalho tem por objetivos: i) apresentar dados recentes sobre a produção e consumo de carne suína no Brasil e no mundo; ii) as implicações socioambientais decorrentes da suinocultura e iii) propostas que proporcionem um manejo ecologicamente mais correto e que resulte em maior rentabilidade para o suinocultor.