Purpose: to analyze the evolution of post-stroke swallowing impairment. Methods: this is a descriptive exploratory study involving a non-probabilistic sample that evaluated 100 stroke patients admitted at the Hospital Público Regional de Betim. Patients were subjected to a speech pathologist structured evaluation two times: in the first 48 hours after stroke and at hospital discharge. The Gugging Swallowing Screen, a standardized and validated bed-side tool for evaluating swallowing in stroke patients, was used. Results: in the initial evaluation, the frequency of dysphagia was 52%, and 28% of patients were classified as severe dysphagia with a high risk of aspiration. The mean time between the initial evaluation and hospital discharge was 22.1 days. At the hospital discharge, only 2.1% of patients still had severe dysphagia. It was observed change in the patient swallowing profile according to the severity of dysphagia. Conclusion: the frequency of post-stroke dysphagia is high, but there are progressive changes in the swallowing profile of stroke patients during their hospital stay. Keywords: Stroke; Deglutition Disorders; Clinical Evolution RESUMO Objetivo: analisar a evolução da deglutição de pacientes após acidente vascular cerebral. Métodos: trata-se de estudo exploratório descritivo com amostra não probabilística em que foram acompanhados 100 pacientes admitidos com o diagnóstico de acidente vascular cerebral no Hospital Público Regional de Betim. Os pacientes foram submetidos à avaliação fonoaudiológica estruturada em dois momentos: nas primeiras 48 horas após acidente vascular cerebral e no momento da alta hospitalar. Utilizou-se a escala Gugging Swallowing Screen que é um instrumento padronizado e validado para ser utilizado na beira do leito. Resultados: na avaliação fonoaudiológica inicial, a frequência da disfagia foi de 52%, sendo que 28% dos pacientes foram classificados como disfagia grave com alto risco de aspiração. A média de tempo entre a avaliação inicial da deglutição e a do momento da alta hospitalar foi de 22,1 dias. Na alta, apenas 2,1% dos pacientes ainda apresentavam disfagia grave. Observou-se mudança do perfil de deglutição do paciente de acordo com a gravidade da disfagia e da consistência da dieta oral. Conclusão: a frequência de disfagia após acidente vascular cerebral é alta, mas há progressiva mudança no perfil de deglutição do paciente durante o período de internação.