Risk factors for oropharyngeal dysphagia in cardiovascular diseases Some conditions consolidated as risk factors for oropharyngeal dysphagia have already been identified in other diseases, such as neurological. Studies on cardiovascular diseases concentrate in individuals in the postoperative period; thus, it is unknown if these same factors occur in individuals hospitalized for clinical or surgical treatment of these diseases. Objective: to correlate predictive risk factors for oropharyngeal dysphagia in individuals with cardiovascular disease admitted at a reference cardiology hospital. Methodology: This is a retrospective clinical study. Medical records of 175 individuals hospitalized for clinical and/or surgical treatment at a reference cardiology hospital from January to June 2017, attendants of the Speech-Language Pathology and Nutrition team, were analyzed. Of these, 100 records were included in the study: 41 females and 59 males (mean age 67.56 years). Deaths and individuals from 0 to 18 years were excluded. Stroke, malnutrition, age and prolonged orotracheal intubation were considered predictive risk factors for oropharyngeal dysphagia. Mann-Whitney test and Fisher's test were used for statistical analysis. Results: Stroke (OR=2.93 p=0.02), malnutrition (OR=2.89 p=0.02) and prolonged orotracheal intubation (OR=3.94 p=0.02) were statistically significant predictors for oropharyngeal dysphagia within this population. Age below 80 years was not significant (p=0.06), but within octogenarians, significance was found (p=0.033). Conclusion: Stroke, malnutrition, prolonged orotracheal intubation and age > 80 years are predictive risk factors for oropharyngeal dysphagia in adult population with cardiovascular diseases.
Resumo: OBJETIVO: determinar a prevalência de disfagia orofaríngea em indivíduos submetidos à cirurgia cardíaca e que evoluíram com Acidente Vascular Cerebral em Hospital Público de Referência. MÉTODOS: estudo clínico descritivo, retrospectivo, realizado por meio da coleta de dados de protocolos de avaliação clínica da deglutição orofaríngea, no período de novembro de 2010 á novembro de 2011. Foram incluídos os 25 protocolos de avaliação clínica para disfagia orofaríngea de indivíduos que fizeram cirurgia cardíaca e evoluíram com Acidente Vascular Cerebral no pós-operatório, durante o período estudado, e que foram assistidos pela equipe de Fonoaudiologia. A avaliação clinica da deglutição foi baseada em instrumento clinico e a deglutição classificada como normal, disfagia leve, moderada e grave. RESULTADOS: dos 25 (100%) indivíduos, 24 (96%) apresentaram algum grau de disfagia orofaríngea na avaliação clínica. (95% [IC]: 79,6- 99,9). Constatou-se que 41,66% apresentaram disfagia grave, 33,66% disfagia moderada e 25% disfagia leve. CONCLUSÃO: é alta a prevalência de disfagia orofaríngea em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral após cirurgia cardíaca.
Purpose: To identify the parameters present in the screening tools for oropharyngeal dysphagia in stroke published in the literature.Research strategy: For the selection of studies, the swallowing disorder descriptors stroke, screening, evaluation and dysphagia were used. MEDLINE, Embase, LILACS, SciELO and the Cochrane Library databases were consulted. Selection criteria: We selected articles in the English, Portuguese and Spanish languages published up to December 2014 whose methodological approach referred to screening tools for oropharyngeal dysphagia designed for adults with stroke. The parameters used in the various screening tools were grouped by equality and/or likeness. We performed a descriptive analysis and calculated the frequency of found parameters. Results: We found 688 articles and after consideration of the inclusion and exclusion criteria, 23 articles were effectively analyzed. Of the 20 tools found, 90% used some type of food offer orally in screening for dysphagia, mostly water. We found 19 different parameters not related to food offer and 12 parameters related to food offer. Conclusion: There is no consensus among the studies on the most sensitive and specific parameters to compose the screening method for oropharyngeal dysphagia in stroke.
OBJETIVO:associar o grau de disfagia orofaríngea e o tempo de intubação orotraqueal no indivíduo pós-acidente vascular encefálico após cirurgia cardíaca.MÉTODOS:estudo clínico transversal descritivo, retrospectivo, realizado por meio da coleta de dados de protocolos e registros de prontuário, durante seis meses, em Hospital Público de Referência em Cardiologia. Foram analisados 25 protocolos e prontuários de indivíduos submetidos à cirurgia cardíaca, que evoluíram com acidente vascular encefálico e foram assistidos pela equipe de Fonoaudiologia. Os indivíduos foram divididos em dois grupos. O Grupo I (GI) constou de 10 indivíduos com intubação orotraqueal menor que 24 horas e o Grupo II (GII) de 15 indivíduos com intubação orotraqueal maior que 24 horas. Realizada avaliação clínica da deglutição e analisada a associação entre a classificação clínica do grau de comprometimento para disfagia e o tempo de intubação orotraqueal.RESULTADOS:verificou-se que no GI 40% apresentaram disfagia leve, 30% moderada e 20% grave. No GII 13,3% apresentaram disfagia leve, 33,3% moderada e 53,33% grave. Verificou-se associação linear significante entre o grau de disfagia e o tempo de IOT (p= 0,031), indicando que o número de indivíduos com disfagia moderada e grave foi maior no grupo com mais tempo de intubaçao.CONCLUSÕES:constatou-se que o tempo de intubação orotraqueal maior que 24 horas aumentou o grau da disfagia orofaríngea nesta população.
RESUMO Objetivo Este estudo tem o objetivo de identificar as evidências de validade baseadas no conteúdo e nos processos de resposta de um instrumento de Rastreamento para disfagia orofaríngea no Acidente Vascular Encefálico (RADAVE). Método Os critérios para elaborar os itens do instrumento foram baseados na revisão de literatura. Um grupo de juízes com 19 profissionais distintos e da área da saúde avaliaram a relevância e representatividade das questões e o resultado foi analisado por meio do índice de validade de conteúdo (IVC). Para evidência de validade baseada nos processos de resposta, 23 profissionais da saúde aplicaram o instrumento e analisaram as questões por meio de escala estruturada e entrevista cognitiva. Resultados O RADAVE foi estruturado para ser aplicado em duas etapas. A primeira versão foi constituída por 18 questões na etapa I e 11 questões na etapa II. Oito questões da etapa I e quatro questões da etapa II não atingiram o IVC mínimo, sendo realizadas reformulações pelos autores. A entrevista cognitiva demonstrou a necessidade de novos ajustes que resultaram na versão final com 12 questões na Etapa I e seis questões na Etapa II. Conclusão Foi possível desenvolver um instrumento de rastreamento para a disfagia no Acidente Vascular Encefálico com adequadas evidências de validade baseadas no conteúdo e nos processos de resposta. As duas evidências de validade obtidas até o momento permitiram ajustar o instrumento em relação ao seu constructo. Os próximos estudos irão analisar as demais evidências de validade e as medidas de acurácia.
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