Unidades de conservação no Brasil, como as áreas de proteção ambiental de uso sustentável, estão presentes na Floresta Amazónica do Pará, como a Ilha Combu. O objetivo deste estudo foi buscar respostas sobre a situação socioambiental desta APA; qual é a visão futura dos seus insulares e em que medida a população está consciente das áreas sob a administração ambiental estatal. O método indutivo foi escolhido, com abrangências quantitativa e qualitativa, e natureza observativa. Os dados indicaram que a APA, estabelecida há 25 anos, a qualidade de vida da comunidade ainda não evoluiu no segmento educação, saúde, os transportes e o saneamento básico. Economicamente, a ilha tem mantido o estatuto extrativo, embora tenha um embrião industrial artesanal em direção ao produto da cultura do cacau: o chocolate. O turismo, seja o aquático ou ecoturismo, está ainda na sua fase inicial; os 33 restaurantes não conseguem distribuir equitativamente os rendimentos à população. No campo da educação formal, as taxas de abandono escolar ainda são um problema; a educação extrativista não faz parte do currículo escolar, especialmente sobre a produção e extração do açaí. A maioria dos habitantes desconhece o que é uma área de conservação ou sustentabilidade na área de proteção ambiental, nem fazem parte da gestão deste APA. As duas modalidades de turismo não são estimuladas como deveriam; os meios de transporte deficientes com baixos níveis de segurança para utilizadores e turistas. Por conseguinte, a evolução da qualidade de vida na APA da Ilha Combu, em 25 anos, é ainda incipiente.