“…Tudo isso pode resultar em conflitos e sentimentos ambíguos na relação mãe-bebê e seus descendentes, evidenciando a necessidade de acolhimento. 13 Somado a isso, no quadrante inferior à direita, relativo à segunda periferia, cujos elementos são menos frequentes e com maior OME, percebe-se que, para as migrantes, a amamentação é um mecanismo puramente nutricional que proporciona um crescimento adequado para a criança, além de que a mãe pode oferecer aconchego, proporcionando, assim, momentos de proximidade diária. [14][15] No quadrante inferior à esquerda, onde estão presentes os elementos de contraste com menor frequência, fica claro que ao amamentar, o filho pode despertar à mãe um sentimento Sabe-se que a prática da amamentação desenvolve-se, inicialmente, no ambiente doméstico e familiar, sendo reservada a mãe à responsabilidade pela passagem do conhecimento e dos valores relacionados à sua manutenção, demonstrando o caráter disciplinador e de obediência construído ao longo da geração.…”