Prenatal follow-up of Haitian and Brazilian women in Mato Grosso

Abstract

Objectives: to analyze the prenatal follow-up performed by pregnant women in Haiti and Brazil in the state of Mato Grosso. Methods: a cross-sectional study of secondary database, with analysis of SINASC birth records in Mato Grosso between 2013 and 2015, of Brazilian children, born from both Brazilian and Haitian mothers. Variables related to the identification of the newborn and the woman, maternal data on gestational history, including information on prenatal follow-up of the last gestation were evaluated, besides the birth characteristics. Results: 167,820 live births were registered in the state in the period, of which 139 (0.08%) were children of Haitian women. Haitian mothers were older, however with lower schooling when compared to Brazilian mothers. The proportion of mothers of Haitian nationality who had at least 6 prenatal consultations was lower, and the proportion of vaginal births was higher, when compared to Brazilian women. The prevalence of low birth weight among live births of Haitian mothers was also higher. Conclusions: the results of this study point to the need to understand these differences, since some indicators have distanced from those advocated by WHO. These findings may contribute to the public policies development aimed at this population.

Adequacy of Antenatal Care during the COVID-19 Pandemic: Observational Study with Postpartum Women

“…Previously, pregnant Haitians living in Brazil had fewer antenatal consultations when compared to Brazilian women, due to language barriers, prejudice or intolerance, and irregular/illegal documentation. 18 However, studies on the topic are scarce.…”

O papel de agentes comunitárias de saúde com fluência no idioma crioulo para mulheres atendidas na atenção primária à saúde: um relato de experiência

“…Quando se aborda a saúde materno infantil, algumas variáveis como número de gestações, partos, condições de saúde, intercorrências na gestação, dentre outro podem influenciar nas Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.4, p. 01-13, 2024 condições gestacionais, parto, puerpério e cuidados com a criança (WHO). Embora se evidencie o aumento do nascimento de crianças filhas de mulheres haitianas no Brasil, não foram encontrados estudos que avaliassem a atenção pré-natal prestada a essas mulheres (Batista , 2018). A pesquisa foi conduzida por uma aluna do programa de mestrado do Programa de Pósgraduação em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador e enfermeira e a abordagem adotada consistiu na inclusão de Agentes Comunitárias haitianas que dominam os idiomas francês e crioulo para oferecer atendimento na atenção primária que foram contratadas para atender a demanda da Secretaria de Saúde do município, entrevistando as mulheres em acompanhamento pré-natal na Atenção Primária à Saúde de Uberlândia, com o apoio das profissionais.…”

Migração, refúgio e saúde sexual e reprodutiva de mulheres na América Central, Sul e EUA: revisão integrativa

“…Cuidados no prénatal, parto, puerpério e cuidados obstétricos de emergência ➢ As mulheres procuraram e receberam cuidados pré-natais no país de acolhimento (Waldman, 2011;Ceballos & Palloni, 2010); disparidades das imigrantes no atendimento quanto ao número de consultas e início do pré-natal (Fuentes-Afflick et al, 2006;Fernández-Niño et al, 2019;Leal-Mateos, 2008;Batista, Gugelmin & Muraro, 2018;McDonald et al, 2008;Spetz et al, 2000); ➢ Adolescentes apresentaram risco de cuidados pré-natais inadequados (Fuentes-Afflick et al, 2006); ➢ Influências étnicas nos padrões do cuidado pré-natal; as mulheres relataram cruzar a fronteira para receber cuidados de saúde de curandeiros comunitários tradicionais como parteiras (Fullerton et al, 2004); ➢ Fatores socioeconômicos como barreiras associadas ao acesso aos cuidados pré-natais (Fuentes-Afflick et. al, 2006); ➢ Percepções das mulheres sobre os fatores que afetaram positivamente no atendimento do pré-natal: profissionais amigáveis, que falavam o idioma; e acesso a exames (Fullerton et al, 2004); ➢ As mulheres cruzaram a fronteira para receber alguns cuidados pré-natais e/ou para dar à luz a seus bebês no país de acolhimento (Fullerton et al, 2004); a preferência pelo parto fora do país de origem indicada pela gratuidade, parto sem dor, segurança e menor sofrimento foi relatado pelas imigrantes (Martes & Faleiros, 2013); ➢ As mulheres imigrantes tiveram mais complicações obstétricas como febre, sangramento e hipertensão (Forna, Jamieson, Sanders & Lindsay, 2003;Bahamondes et al, 2020); e as imigrantes estiveram menos propensas a receber assistência pós-natal (Bahamondes et al, 2020).…”